Objective: To investigate the self-perception of vocal fatigue symptoms and musculoskeletal pain in home office workers before and during the COVID-19 pandemic. Materials and methods: A total of 424 individuals participated in this cross-sectional, observational, and descriptive study; they were stratified into the experimental group (EG), consisting of 235 individuals working from home office during the COVID-19 pandemic; and the control group (CG), with 189 individuals who continued to work in person during this period. All participants answered the Vocal Fatigue Index (VFI) and the Musculoskeletal Pain Investigation Questionnaires. The data were analyzed in a descriptive and inferential manner. Results: Participants in the EG reported more vocal fatigue symptoms and musculoskeletal pain than those in the CG before the pandemic. However, during the pandemic, the EG presented a higher frequency of pain in the posterior of the neck, shoulder, upper back, and temporal and masseter muscles, while the CG presented a higher frequency of pain in the larynx. With regard to vocal fatigue, during the pandemic, EG had an increase in scores to factors such as tiredness and voice impairment, avoidance of voice use, and total scores. No such differences were noted in the CG. Conclusion: Workers who migrated to home offices during the COVID-19 pandemic are at risk of developing vocal disorders.
RESUMO Este trabalho pretende verificar o efeito imediato e em médio prazo na voz e na laringe de dois idosos submetidos à terapia vocal intensiva com progressão de intensidade e frequência vocais e de duração do tempo de fonação. Dois idosos (um homem, 79 anos e uma mulher, 82 anos) com queixa vocal e características de presbilaringe, realizaram 12 sessões de terapia vocal intensiva com progressão de intensidade e frequência da voz e duração do tempo de fonação, durante três semanas. Para analisar o efeito terapêutico foram realizadas avaliações perceptivoauditivas e acústicas da voz, de tempo máximo de fonação (TMF), de autorreferência da qualidade de vida em voz e do comportamento laríngeo nos momentos pré, imediatamente após e um mês depois do processo de terapia vocal. Os valores da maioria das medidas resultantes dessas avaliações indicaram mudanças positivas imediatamente após a terapia vocal para os idosos. Observou-se redução das medidas perceptivoauditivas de desvio da qualidade vocal e diminuição das medidas de perturbação e ruído do sinal acústico, o que indica melhora na voz. Houve elevação da frequência fundamental e, aumento do TMF, além de autorreferência de melhor qualidade de vida em voz. A avaliação das imagens laríngeas não mostrou diferença consistente. Após um mês do término da terapia alguns parâmetros pioraram em relação ao momento pós-imediato, mesmo assim, permaneceram melhores em relação ao momento pré-terapia. Desta forma os resultados da proposta terapêutica são promissores e seus efeitos devem ser pesquisados em estudos clínicos controlados para verificar sua eficácia em idosos.
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