Objetivo: Analisar a tendência da violência interpessoal contra a mulher no Estado do Ceará de 2009 a 2018. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, sobre os casos notificados e mortalidade por violência contra mulher. Foram selecionadas quatro grupos de variáveis para análise: perfil da vítima/caso, tipos de violência, mecanismos de ação e agressor. Para análise de tendência adotou-se o modelo de regressão linear simples. Resultados: De 2009 a 2018, foram 19.135 casos de violência contra a mulher. Ao longo dos anos observou-se um aumento de 95,1% no quantitativo de notificações. Verificou-se associação estatisticamente significativa entre as taxas de mortalidade e os anos do estudo (p= 0,0024), indigitando um incremento anual de 0,5885. O coeficiente de prevalência mostrou um aumento anual - relevante - de 11,5188 (p <0,001). Conclusão: No decorrer da série temporal os coeficientes de prevalência aumentaram, o que demonstra a efetividade de algumas políticas de saúde públicas direcionadas para esse aspecto.
Este estudo tem como objetivo avaliar o padrão temporal da mortalidade por agressões no estado do Ceará no período de 2006 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, sobre mortalidade por agressões no estado do Ceará, 2006 a 2020. Os dados foram levantados do Sistema de Informação sobre Mortalidade. A análise descritiva foi realizada a partir de média, desvio padrão, frequência absoluta e relativa, mínimo e máximo. A taxa de mortalidade foi calculada e utilizada para análise de tendência feita por meio do JoinPoint. Foram contabilizados 50.651 óbitos em todo período no estado do Ceará. A taxa de mortalidade média para ambos os sexos apresentou 13,99 óbitos para cada 100 mil habitantes (DP=20,14), sexo masculino 26,77 para cada 100 mil homens (DP=38,54) e o feminino com 1,88 (DP=2,79). Tratando-se da tendência temporal de modo geral, todos os grupos de sexo apresentam tendência de crescimento, apresentando 4,9% ao ano, masculino 4,7% e feminino 7,5%. As faixas etárias entre 0-19 e 20-39 anos também apresentaram crescimento com 7,8% e 4,7% ao ano (ambos os sexos). A tendência da mortalidade por arma de fogo foi de aumento com 7,1% e arma branca de diminuição -4,4%. Este estudo permitiu observar um considerável quantitativo de mortes por agressão no período de 2006 a 2020 no estado do Ceará. A tendência temporal entre os sexos foi de crescimento em todos os grupos (masculino, feminino e ambos), em relação a faixa etária observou-se a tendência crescente apenas para os grupos entre 0-19 e 20-39 anos.
Objetivou-se descrever o perfil epidemiológico e a tendência temporal dos casos de esquistossomose no Nordeste brasileiro no período de 2008 a 2017. Trata-se de um estudo ecológico quantitativo e descritivo sobre os casos de esquistossomose no Nordeste brasileiro no período de 2008 a 2017. Os dados foram levantados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), estratificados por ano do primeiro sintoma, estado de residência, sexo e faixa etária. As informações foram dispostas por meio da estatística descritiva: média, desvio padrão, mínimo e máximo. A taxa de incidência (TI) foi calculada e utilizada para a estimativa de tendência, realizada por meio da regressão de Prais-Winsten. No total foram contabilizados 18.101 casos de esquistossomose. Evidenciou-se, ao longo da série temporal, elevadas taxas incidência em Pernambuco com média de 6,83 casos para cada 100 mil habitantes (DP=7,96) e na Bahia com 5,59/100 mil (DP=3,25). Nesse cenário, a Variação Percentual Anual (VPA) da TI no Nordeste foi de -14,99% ao ano. No estado do Rio Grande do Norte a tendência foi de diminuição (VPA=-13,68%), assim como em Pernambuco (VPA=-23%) e Bahia (VPA=-10,55%). As maiores ocorrências de casos foram observadas no sexo masculino com 9.890 casos e na faixa etária de 20-29 anos com 6.874 casos. Foi possível observar no presente estudo, um alto quantitativo de casos de esquistossomose na região Nordeste. A tendência temporal foi de diminuição nos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia e no Nordeste, enquanto os demais foram estacionários.
Objetivo: Estimar a tendência temporal da mortalidade por neoplasias malignas dos órgãos da genitália masculina no Brasil e suas regiões no período de 1980 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal sobre mortalidade por cânceres dos órgãos da genital masculina, no Brasil e regiões, de 1980 a 2019. Os dados foram provenientes do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM). Os dados foram estratificados segundo ano, região, categoria CID-9/CID-10 e faixa etária. As Taxas Padronizadas de Mortalidade (TPM) foram calculadas e utilizadas para estimar a tendência que foi feita pelo modelo de regressão linear com correção da autocorrelação de Prais-Winsten. Resultados: No Brasil ao longo dos 40 anos foram registradas 346.943 mortes por neoplasias malignas das genitálias masculinas. A média da taxa padronizada de mortalidade no Brasil foi de 11,06 óbitos para cada 100 mil mulheres (DP=2,27). A tendência temporal no Brasil foi de crescimento (Variação Percentual Anual - VPA=1,32%, p<0,05). O Norte, Nordeste e Centro-oeste também apresentaram crescimento (VPA= 2,95%, 3,90% e 1,65%, respectivamente). O Sul e Sudeste apresentaram tendência estacionária (p>0,05). Conclusão: A tendência temporal demonstrou que somente as regiões Sul e Sudeste apresentaram estabilidade, enquanto o Brasil, Norte, Nordeste e Centro-oeste apresentaram crescimento.
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