RESUMOO avanço e disseminação das tecnologias de informação e comunicação proporcionam o surgimento de novas formas de compartilhamento e a ascensão de plataformas de práticas coletivas que contribuem para o desenvolvimento de novas formas de consumo, como o consumo colaborativo. Este tipo de consumo descreve a prática de partilha, empréstimos comerciais, aluguel e trocas realizados, principalmente, no ciberespaço. As práticas que envolvem estes sistemas ainda são recentes no Brasil. Neste sentido, este artigo tem o objetivo de compreender a percepção de usuários e organizações acerca dos sistemas de consumo colaborativo no contexto brasileiro. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, por meio de entrevistas semiestruturadas com gestores de organizações e usuários de distintos sistemas de consumo colaborativo. Os resultados sugerem que, apesar de o consumo colaborativo estar em processo inicial no contexto brasileiro, existe um cenário positivo para o desenvolvimento das práticas coletivas no país. Além disso, foram encontrados resultados interessantes no que tange aos riscos, obstáculos e benefícios, bem como às formas como a confiança pode ser gerada nestes sistemas. Assim, novas oportunidades abrem-se ao consumo colaborativo no contexto brasileiro.Palavras-chave: consumo colaborativo, plataformas virtuais, contexto brasileiro. ABSTRACTThe advances and dissemination of information and communication technologies enable the creation of new forms of sharing and the rise of platforms for collective practices which contribute for the development of new ways of consuming, such as the collaborative consumption. This form of consumption refers to the practice of sharing, commercial loans, rents and exchanges that take place mainly in the cyberspace. The practices involved in these systems are still recent in Brazil. Thus, this paper aims to understand the perception of users and organizations regarding the systems of collaborative consumption in the Brazilian context. To accomplish this, a qualitative research with an exploratory character was carried out through semi-structured interviews with managers and users of different systems of collaborative consumption. The results revealed that, even though the collaborative consumption is still in its beginning in Brazil, there is a positive scenario for the development of collective practices in this country. Besides that, many interesting results regarding risks, obstacles, benefits and the ways that trust could be generated within these systems were also identified. Thus, new opportunities are open for the collaborative consumption in the Brazilian context.
The opportunities for the global growth of the bioeconomy (BE) are generated by the need to expand the food supply for an increasing world population without compromising the environment even further. Organic agriculture (OA) claims to be more environmentally friendly than conventional agriculture and capable of addressing sustainable development objectives by using green technologies, resulting in economic, social, and ecological benefits. The aim of this paper is to investigate the relation between OA and BE through a systematic literature review. We addressed the benefits of OA under perspective of the main aspects of BE. As demonstrated by previous papers assessed on this review, OA can be a means to facilitate strategies for the use of renewable resources to mitigate the emergencies arising from global warming, as claimed by the BE concept. This article introduces a necessary discussion due the lack of previous studies reporting the capacity of OA to connect with the BE. As a final contribution, we present a conceptual framework characterizing potential benefits of OA under the perspective of BE, for organic farmers and researchers to advance in sustainability and green innovation.
-33 - RESUMoO termo "alienação" é usado em análises sociológicas dos sistemas produtivos (alienação no trabalho) e, recentemente, em estudos sobre consumo compulsivo. Não se identificou, entretanto, definição ou investigações discutindo "alienação no descarte" de produtos e embalagens. Nesse contexto, o intuito deste artigo é identificar a percepção das pessoas sobre implicações do ato de descartar um produto ou uma embalagem. Para isso, realizaram-se entrevistas com cidadãos e especialistas na área socioambiental em Porto Alegre, Brasil, mediante roteiros semiestruturados, abordando questões gerais sobre meio ambiente, comportamento de compra, hábitos e atitudes relacionados ao descarte e destino de produtos e embalagens. Os resultados apontam uma falta de conhecimento sobre o ciclo de vida das embalagens e dos produtos. O consumidor, durante a compra, não leva em conta que deverá descartar a embalagem e, posteriormente, o produto. O descarte é associado ao ato de "fazer sumir da frente dos olhos", sendo visto como uma atribuição dos órgãos de limpeza urbana, eximindo, assim, o consumidor de qualquer responsabilidade sobre as etapas posteriores ao descarte. Os resultados desta investigação poderão subsidiar iniciativas à conscientização socioambiental da população, bem como à elaboração de políticas para informações sobre produtos e responsabilidades dos consumidores.Palavras-chave: consumo, alienação, descarte, consciência ambiental.
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