<p>A pandemia de COVID-19 afetou a vida da população mundial de várias formas, incluindo a alimentação, trazendo a importância de entender como o ambiente social influencia a alimentação das populações. Este trabalho objetivou avaliar o padrão de consumo alimentar antes e durante a primeira onda da pandemia em quatro mesorregiões maranhenses. Um questionário online foi aplicado a 232 participantes, contendo perguntas sobre faixa etária, sexo, renda, composição familiar, escolaridade, frequência de consumo de alimentos naturais, industrializados, comprados prontos e como a compra era realizada. Observou-se aumento na frequência de consumo “3-7 vezes/semana” para verduras e legumes (0,5%); aumento (1,7%) do consumo de feijão (frequência todo dia) e aumento de 4,3% no preparo de refeições em casa. Houve redução na frequência 3-7 vezes/semana para consumo de frutas (1,3%); biscoitos recheados e doces (5,2%); macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoito salgado (2,2%); bebidas adoçadas e industrializadas (3,9%); carne de hambúrguer e/ou embutidos (2,0%). O meio de compra de refeições predominante durante a pandemia foi por website ou redes sociais (44,7%). Portanto, houve variações no comportamento alimentar dos participantes, com aumento da frequência de consumo de verduras e legumes, do preparo de refeições em casa e redução do consumo de alimentos industrializados.</p>
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