A vinagreira (Hibiscus Sabdariffa L.) é uma hortaliça não convencional muito consumida no estado do Maranhão, e suas folhas são uma fonte de vários nutrientes. O objetivo deste trabalho foi elaborar um salgado de forno tipo enrolado acrescido com farinha da folha de vinagreira e avaliar a aceitabilidade e intenção de compra. Realizou-se análises de composição centesimal da folha e da farinha da mesma; desenvolvimento de 4 formulações de massas de salgado: FP (sem substituição), F2, F4 e F6, com 2, 4 e 6% de farinha de vinagreira, respectivamente; análises microbiológicas, análise sensorial e intenção de compra dos salgados. Os valores das análises de composição centesimal foram superiores na farinha, principalmente proteínas e carboidratos. Nas análises microbiológicas, as amostras estavam dentro dos padrões. Houve maior preferência para as formulações FP e F2, e no teste de intenção de compra os provadores “provavelmente comprariam”. Conclui-se que a farinha da folha de vinagreira é uma boa fonte de nutrientes e pode ter enriquecido os salgados, e em relação à aceitabilidade, a cor e aroma intensos da farinha da folha podem tê-la influenciado.
A maioria dos casos de doenças transmitidas por alimentos têm origem na manipulação inadequada, nos processos de produção de matéria-prima, nos fatores ambientais e nas propriedades e condições dos equipamentos utilizados no processo e nas condições técnicas de higienização. O objetivo desse trabalho foi analisar as condições higiênico-sanitárias dos mercados públicos de um municío do estado do Maranhão. Realizou-se um estudo descritivo, qualitativo, de temporalidade transversal. Para verificação das condições higiênico-sanitárias dos mercados, aplicou-se check list adaptado com base na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 275, de 21 de outubro de 2002, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e nas determinações da RDC nº 216/2004, ambas do Ministério da Saúde. Os resultados encontrados revelaram irregularidades em todos os itens analisados, evidenciando a precária infraestrutura, más condições higiênicas dos equipamentos, utensílios e manipuladores de alimentos, fazendo-se necessário uma fiscalização mais criteriosa por parte da Vigilância Sanitária Municipal para que possam ser reduzidos os riscos de contaminação de alimentos.
<p>A pandemia de COVID-19 afetou a vida da população mundial de várias formas, incluindo a alimentação, trazendo a importância de entender como o ambiente social influencia a alimentação das populações. Este trabalho objetivou avaliar o padrão de consumo alimentar antes e durante a primeira onda da pandemia em quatro mesorregiões maranhenses. Um questionário online foi aplicado a 232 participantes, contendo perguntas sobre faixa etária, sexo, renda, composição familiar, escolaridade, frequência de consumo de alimentos naturais, industrializados, comprados prontos e como a compra era realizada. Observou-se aumento na frequência de consumo “3-7 vezes/semana” para verduras e legumes (0,5%); aumento (1,7%) do consumo de feijão (frequência todo dia) e aumento de 4,3% no preparo de refeições em casa. Houve redução na frequência 3-7 vezes/semana para consumo de frutas (1,3%); biscoitos recheados e doces (5,2%); macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoito salgado (2,2%); bebidas adoçadas e industrializadas (3,9%); carne de hambúrguer e/ou embutidos (2,0%). O meio de compra de refeições predominante durante a pandemia foi por website ou redes sociais (44,7%). Portanto, houve variações no comportamento alimentar dos participantes, com aumento da frequência de consumo de verduras e legumes, do preparo de refeições em casa e redução do consumo de alimentos industrializados.</p>
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