Resumo O objetivo deste artigo é analisar a prevalência de polifarmácia e de polifarmácia excessiva, bem como seus fatores associados, entre idosos atendidos em duas Unidades Básicas de Saúde de Belo Horizonte-MG. Foi conduzido um estudo observacional transversal, realizado por meio de informações resultantes de uma entrevista estruturada ao paciente. Foram analisadas as associações individuais de cada variável explicativa com a polifarmácia e polifarmácia excessiva. Para as variáveis que apresentaram associação significativa com polifarmácia, foi realizada análise multivariada por meio do modelo de regressão logística. Os idosos utilizavam, em média, 5,2 fármacos. A prevalência de polifarmácia foi de 57,7% e de polifarmácia excessiva foi de 4,8%. Na análise univariada, mostraram-se associadas à polifarmácia as condições idade ≤ 70 anos, escolaridade > 8 anos, presença de mais de três doenças e presença de sintomas de depressão. Para polifarmácia excessiva, mostraram-se associadas as condições presença de mais de três doenças, autopercepção da saúde negativa e dependência parcial nas atividades instrumentais de vida diária. No modelo multivariado final para polifarmácia, permaneceram as variáveis idade ≤ 70 anos e presença de mais de três doenças.
Objetivou investigar e comparar o conhecimento sobre saúde sexual e reprodutiva, e fontes de informação, entre adolescentes de escolas públicas de Goiânia-Goiás. Estudo de corte transversal realizado com 2449 escolares. Os dados do questionário auto aplicável foram analisados pelo Statistical Package Social Science, versão 13.0. As diferenças entre as proporções foram analisadas pelos testes de c2 e nível de significância (p<0,05). Observou-se diferença estatística entre os sexos considerando o conhecimento sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e métodos de prevenção às IST e contracepção (p<0,000), também, adolescentes do sexo masculino apresentaram maior risco de exposição a relações sexuais sem preservativo (p<0,000). Em relação à aquisição de métodos preventivos para IST e contracepção, mulheres demonstraram mais conhecimento de locais de acesso aos dispositivos, bem como buscavam em variadas fontes, informações acerca de conteúdos relacianados à saúde sexual e reprodutiva. Conclui-se que adolescentes do sexo masculino apresentaram maior perfil de vulnerabilidade social e individual.
Estudo descritivo realizado com 29 professores de três escolas públicas estaduais em Goiânia, Goiás, que responderam a um questionário semiestruturado cujo objetivo foi verificar a prática pedagógica em educação sexual bem como as dificuldades na temática e necessidades de capacitação. A maioria tem entre 25 e 35 anos (74%) e é do sexo masculino (69%). A metade possui pós-graduação (54%) e é da área de ciências humanas (49%). Quase a totalidade tem dificuldade em trabalhar a temática (89%) e necessitam se capacitar (93%). Conteúdos sobre sexualidade não constavam nos Projetos Políticos Pedagógicos (76%) e a disciplina biologia apontada para o ensino da temática (55%), realidade que contradiz os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que se pauta pela transversalidade. Há necessidade de parcerias entre a saúde, especialmente a Estratégia Saúde da Família (ESF), e a educação, como a Instituição de Ensino Superior, como suporte didático-pedagógico aos professores da rede básica de ensino para o trabalho em sexualidade.
Estudo qualitativo, teoricamente sustentado no conceito de vulnerabilidade social conforme Castel e, metodologicamente, na perspectiva construtivista da Teoria Fundamentada nos Dados. O objetivo foi compreender, sob a óptica da Bioecologia do Desenvolvimento Humano, os fenômenos sociais vivenciados por adolescentes atendidos em um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). As estratégias utilizadas para coleta de dados foram a observação e entrevistas na técnica de grupo focal. A amostragem teórica consistiu em dez encontros, entre agosto e dezembro de 2015, com vinte adolescentes. Os dados analisados demonstram a existência de um complexo multifatorial nas dinâmicas familiar e comunitária, que submete o adolescente à opressão ou à superação das suas limitações, explicitado no fenômeno central: “sobrevivendo”. Conclui-se que a compreensão das contradições inerentes à realidade dos adolescentes poderá subsidiar estratégias promotoras dos direitos dessas pessoas, o que favorece um desenvolvimento saudável.
RESUMO Este trabalho relata uma experiência com adolescentes feita com a utilização da tecnologia de grupo para a promoção da saúde sexual e reprodutiva, coordenada por uma equipe de enfermagem. Utilizou-se como estratégia pedagógica o Método Criativo Sensível, por privilegiar as atividades grupais e a construção coletiva do conhecimento. As reuniões grupais ocorreram em 2009 e os temas discutidos foram sexualidade, atividade sexual, sexo seguro, métodos contraceptivos, gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, Vírus da Imunodeficiência Adquirida, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e outros. O uso da tecnologia de grupo como estratégia para a promoção da saúde de adolescentes é consolidado como um espaço de aprendizado significativo e apoio para enfrentamentos de dificuldades. Este espaço se apresentou como uma estratégia eficaz de mobilização e sensibilização dos jovens para o autocuidado com sua saúde sexual e reprodutiva, promovendo a troca de experiências e fortalecendo a autoestima e a criatividade.
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