RESUMO Objetivo Investigar associação de olfato e paladar com a idade e o sexo, em crianças com e sem rinite alérgica. Métodos Estudo observacional, comparativo, analítico e transversal. Amostra composta por 127 crianças, sendo 85 sem rinite alérgica e 42 com rinite alérgica, entre 7 e 12 anos de idade, atendidas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Foi realizada revisão de prontuário, entrevista com os responsáveis, limpeza nasal, avaliação do olfato por meio de teste embasado na literatura - desenvolvido para esta pesquisa -, higienização bucal e avaliação do paladar, mediante teste das tiras gustativas. Os dados foram tabulados e analisados no programa estatístico SPSS 17.0 e considerou-se o nível de significância de 5%. Utilizou-se o Teste Qui-quadrado ou exato de Fisher, além da frequência absoluta e relativa dos dados. Resultados O estudo evidenciou semelhanças entre os níveis de discriminação olfatória e gustatória em sexos e faixas etárias diferentes, nas crianças com e sem rinite alérgica, observada ausência de associações estatisticamente significativas nestas condições. Conclusão Os resultados do estudo se contrapõem à literatura pesquisada, porém contribuem no estabelecimento de escores da quantificação olfatória e gustativa para sexos e idades diferentes, em crianças com e sem rinite alérgica.
O objetivo desse estudo foi analisar a velocidade e a amplitude dos movimentos mandibulares durante a fala, antes e depois da frenectomia lingual, em uma amostra composta por 10 sujeitos entre 15 e 21 anos, com diagnóstico de anquiloglossia. Inicialmente foi realizada a aferição da abertura máxima de boca com paquímetro, bem como, da velocidade de abertura e fechamento de boca e da amplitude dos movimentos mandibulares durante a fala, com eletrognatógrafo- BioEGN. Os sujeitos diagnosticados com anquiloglossia foram encaminhados para realização da frenectomia lingual. Após 30 dias do procedimento cirúrgico, novos registros foram obtidos. Para análise dos dados foram aplicados os testes Shapiro-Wilk e o teste t-Student. Quando comparados os movimentos mandibulares antes e depois da frenectomia lingual, a análise das variáveis mostrou que os sujeitos apresentaram diferença estatisticamente significante dos movimentos mandibulares durante a fala, mostrando que a anquiloglossia interfere na realização desses movimentos. O presente estudo mostra que a velocidade e amplitude dos movimentos mandibulares durante a fala foram melhoradas após frenectomia lingual em pacientes com anquiloglossia.
Introdução: Pacientes com alterações do frênulo lingual são observados distúrbios da fala que podem comprometer os movimentos mandibulares. Objetivo: Descrever a amplitude, lateralidade e velocidade dos movimentos mandibulares durante a fala, pré e pós frenectomia lingual. Para avaliação dos movimentos mandibulares, este estudo analisou e comparou os parâmetros quantitativos. Material e métodos: Estudo comparativo, descritivo e transversal, realizado após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco (CAAE: 91536418.8.0000.5208). Avaliados 10 pacientes entre 15 e 21 anos, na Clínica Integral II de Odontologia da UFPE. Incluídos pacientes com anquiloglossia e alteração de fala. Excluídos aqueles com perda dentária de mais de um elemento por quadrante; deformidade dentofacial: overbite (sobremordida), overjet (sobressaliência); mordida cruzada e aberta; uso de prótese dentária removível e/ou total; tratamento fonoaudiológico, aprimoramento de fala ou frenectomia prévios; presença de qualquer histórico de déficits comunicativos e neurológicos. Foi aplicado o Protocolo de Avaliação de Frênulo da Língua proposto por Marchesan (2014). Para as provas gerais/funcionais deste, utilizou-se câmera fotográfica. Para obtenção das medidas de amplitude máxima de abertura de boca, usou-se o paquímetro digital; e dos movimentos mandibulares (amplitude vertical no plano frontal e sagital, desvio em lateralidade para esquerda e direita, velocidade de abertura e fechamento), durante a fala, usou-se o eletrognatógrafo. Realizada a frenectomia lingual e após 30 dias, novos registros foram obtidos pelos métodos aplicados inicialmente. Resultados: Quando comparados os movimentos mandibulares dos pacientes pré e pós frenectomia lingual, a análise das variáveis mostrou que eles apresentaram diferença estatistica¬mente significante nas variáveis de Amplitude Vertical Plano Frontal (AVPF) e da Velocidade de Fechamento (VF), bem como nas variáveis de Abertura Máxima de Boca (AMB) e Abertura Máxima de Boca com língua tocando em papila incisiva (AMBpi). Discussão: A análise da dinâmica mandibular é apontada em alguns estudos como um importante meio de avaliação do estado funcional do sistema estomatognático, assim como uma ferramenta auxiliar no diagnóstico correto de possíveis alterações (Okeson, 2008); (Anelli, 1997). As pesquisas realizadas com o intuito de verificar a movimentação mandibular apresentam uma diversidade de situações clínicas estudadas, o que demonstra a confiabilidade do uso da eletrognatografia na obtenção de dados clínicos relativos à velocidade e à amplitude destes movimentos (Pinheiro et al., 2012). Conclusão: O estudo mostrou que pacientes com anquiloglossia apresentaram uma melhora na cinesiologia mandibular após a realização da frenectomia lingual, caracterizada pelo aumento de amplitude em plano vertical frontal, diminuição dos desvios em lateralidade e aceleração da velocidade de fechamento mandibular.
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