A comunidade quilombola do Igarapé do Palha, está localizada na zona rural do município de Ferreira Gomes, no Estado do Amapá. A comunidade vem reivindicando a titulação de seu território junto ao INCRA desde 2011, devido a conflitos com proprietários. O objetivo desse trabalho é analisar os conflitos socioterritoriais que acontecem na comunidade quilombola do Igarapé do Palha. O arcabouço metodológico utilizado na produção deste trabalho parte de revisões bibliográficas, produção de mapas, entrevistas, séries fotográficas e pesquisa de campo. Por fim, os resultados apontam que os conflitos socioterritoriais na comunidade quilombola, ocorrem devido a intrusão de propretários que delimitaram frações do território quilombola. Verificou-se também que os proprietários interditaram a estrada que liga a zona urbana do município ao quilombo; derrubaram uma escola que havia dentro do quilombo, ocasionando dessa forma a saída dos quilomboas da comunidade. A titulação definitiva do quilombo garantiria segurança jurídica da comunidade, assegurando por gerações seu território e possibilitando a reprodução da comunidde enquanto grupo social organizado economicamente e culturalmente. Podendo pleitear a implantação de serviços públicos, como a construção de escola, unidade básica de saúde, fomento aos agricultores e políticas de desenvolvimento do quilombo.
:The purpose of the interview with Professor Mr. Manuel Calaça is build some thoughts from their research experiences about themes related to studies of the territory and specifically Brazil field and the Amazon . In July 2016 , the professor was in Macapa on behalf of the ministry of disciplines in Dinter in geography, when we had the opportunity to talk about his role as a geographer.
Este artigo se trata de parte da pesquisa de doutorado em Geografia Humana, intitulada “Rebeldia e Barbárie: Conflitos Socioterritoriais na região do Bico do Papagaio. Através das ocorrências registradas no Caderno de Conflitos no Campo e de levantamentos documentais organizados pela CPT (Comissão Pastoral da Terra), foram sistematizados e mapeados os variados tipos de conflitos que ocorrem na região – 111 municípios localizados nos estados: Maranhão, Tocantins e Pará. Também foram realizados trabalhos de campo, em comunidades camponesas, assentamentos de reforma agrária, territórios quilombolas e territórios indígenas em 24 municípios, considerados nos anos de 2011 a 2014 os mais densamente conflituosos e violentos. Ao todo, foram produzidos 74 mapas e o resultado foi a proposição conceitual, a qual chamamos de conflitos socioterritoriais e conflitos socioespaciais. Este artigo contém parte deste trabalho. Ele parte do resultado do levantamento de dados referente à questão trabalho escravo ou peonagem na região do bico do papagaio.
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