RESUMOO SARS-CoV2 é um novo vírus respiratório que afeta os seres humanos e vem apresentando alta transmissibilidade, elevado números de casos e alta mortalidade representando um desafio à saúde pública. Diante disso, estratégias de enfretamento como o distanciamento social e adoção de atividades como telemonitoramento foram implementadas como alternativa para prevenir, promover saúde e proporcionar continuidade do processo de reabilitação. O objetivo do estudo é relatar a experiência de discentes de graduação em fisioterapia e fisioterapeutas com as atividades do telemonitoramento durante a pandemia pelo novo coronavírus para a manutenção do cuidado com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Trabalho descritivo, relato de experiência, ocorrida durante os meses de abril a setembro de 2020 através de telemonitoramento dos usuários do SUS atendidos anteriormente na clínica escola do Departamento de Fisioterapia da Universidade de Sergipe -Campus Lagarto (DFTL). As atividades foram desenvolvidas por fisioterapeutas e discentes do DFTL inicialmente, foi feito uma observação do cenário, teorização, planejamento de estratégias de ação e formas de execução. O contato com os usuários do SUS foi via telefone tanto através de ligações como por aplicativo de mensagem instantânea. A estratégia fortaleceu o vínculo entre comunidade e a universidade, difundiu conhecimento, estimulou a prática de exercícios físicos e contribuiu para formação humanizada e edificada dos discentes envolvidos. A adoção das práticas do telemonitoramento foram medidas rápidas e se mostraram eficazes por proporcionar aos usuários do SUS à continuidade dos serviços, diminuindo assim o risco de exposição ao vírus para esses usuários.
A pandemia do COVID-19 gerou sobrecarga dos serviços público de saúde tornando-se uma barreira para administração de terapias anticâncer. A reestruturação dos serviços de saúde e a vulnerabilidade dos pacientes oncológicos contribuíram para a interrupção do tratamento anticâncer. Assim, o objetivo foi descrever o perfil sociodemográfico, clínico e principais desfechos dos pacientes adultos e idosos com câncer internados em um hospital universitário (HU), submetidos à intervenção da Fisioterapia, considerando período prévio e atual à pandemia. Estudo exploratório e retrospectivo envolvendo 71 pacientes oncológicos internados no HU nos anos de 2019 e 2020. Os dados epidemiológicos foram coletados por meio de prontuários eletrônicos. Os critérios de elegibilidade foram registro do CID primário relacionado a neoplasia e faixa etária (≥ 30 e ≥ 60 anos). A análise estatística considerou as variáveis confundidoras: idade, sexo, local onde reside, tipo de neoplasia, desfecho clínico (alta ou óbito), condutas de fisioterapia (oxigenioterapia, ventilação mecânica invasiva e não invasiva) tempo de internação. Os resultados demonstram que o sexo não foi uma variável determinante para internação. Maior incidência de internação foram observados em idosos, afrodescendentes, pacientes com câncer de cólon e reto, pulmão e, em igual percentual, cânceres de mama, estômago e orofaringe. Os pacientes que necessitaram de acompanhamento fisioterapêutico e de oxigenoterapia evoluíram o desfecho óbito, independente do tipo de intervenção (suporte ventilatório mecânico invasivo ou não invasivo). Houve diferença entre a quantidade de admissões e desfechos alta e óbito no ano de 2020 quando comparado com 2019.
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