To evaluate the prevalence of hypertension and its correlation with the severity of renal injury and proteinuria in dogs with leishmaniosis, sixty-six dogs were divided into two groups. Group 1 (G1) was composed of 54 dogs included in stage 1 of chronic kidney disease (CKD), and group 2 (G2) of twelve dogs in stages 2 and 3 of CKD. Prevalence of hypertension was 28.8%, comprising 22.2% of the dogs from G1 and 58.3% from G2 (P=0.011). The mean arterial blood pressure (BP) of dogs from G1 (135.7 ± 20.5) was lower than from G2 (170.0 ± 26.3) (P <0.001). Urine proteincreatinine ratio (UP/C) revealed values above 0.5 in 75.7% of the dogs, with 34% presenting hypertension. All dogs with hypertension had histopathological and laboratory evidence of glomerular disease. Although there was no statistically significant correlation between elevated BP and the severity of glomerular lesions (P=0.408), there was a statistically significant correlation between elevated BP and increased UP/C in the studied population (P=0.002). Thus, dogs with leishmaniosis and renal disease must be screened for the presence of hypertension so that treatment may be instituted as early as possible, in countries where treatment is allowed, to prevent the progression of renal damage.Keywords: Histopathology, kidney, Leishmania infantum chagasi, systolic blood pressure. ResumoPara avaliar a prevalência de hipertensão arterial e sua correlação com a severidade da lesão renal e proteinúria em cães com leishmaniose, 66 cães foram divididos em dois grupos. O grupo 1 (G1), composto por 54 cães em estágio 1 de doença renal crônica (DRC), e o grupo 2 (G2) por 12 cães em estágios 2 e 3 de DRC. A prevalência de hipertensão foi de 28,8%, compreendendo 22,2% dos cães de G1 e 58,3% dos cães de G2 (p = 0,011). A pressão arterial média (PA) de G1 (135,7 ± 20,5) foi inferior a de G2 (170,0 ± 26,3) (P <0,001). A relação proteína creatinina urinária (P/C U) foi maior que 0,5 em 75,7% dos cães, dos quais 34% possuíam hipertensão. Todos os cães com hipertensão apresentavam doença glomerular. Embora não tenha sido observada correlação estatisticamente significativa entre elevação da PA e severidade das lesões glomerulares (P =0,408), houve uma correlação significativa entre PA elevada e aumento da UP/C (P = 0,002). Portanto, cães com leishmaniose e doença renal devem ser pesquisados quanto à presença de hipertensão, para que o tratamento possa ser instituído o mais precocemente possível em países onde ele é permitido, para evitar a progressão da lesão renal.Palavras-chave: Histopatologia, rim, Leishmania infantum chagasi, pressão arterial sistólica.
O objetivo deste trabalho foi relatar o caso de um cão, mestiço, de dois meses de idade, atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) com histórico de emagrecimento progressivo, diarreia e vômito. Ao exame clínico, foi observado mucosas pálidas e sopro grau IV em foco mitral. Foram realizados exames radiográficos simples e contrastados e, posteriormente, atribuído o diagnóstico de megaesôfago. Devido a complicações posteriores, o animal foi submetido à eutanásia e encaminhado ao Departamento de Patologia Animal - UFU. À necropsia, foi visualizado cordão brancacento cilíndrico com origem no coração, comprimindo traqueia e esôfago. Acima dele, observou-se dilatação esofageal com presença de líquido leitoso. O megaesôfago foi atribuído à persistência do arco aórtico direito (PAAD). A PAAD é considerada a alteração de anel vascular mais comum em cães. Em animais jovens, caracteriza-se por ser a principal causa de disfagias e dilatações do esôfago. Durante a embriogênese, há formação de diversas estruturas vasculares, entre elas os arcos aórticos. Em condições fisiológicas, o arco aórtico esquerdo persiste ao nascimento e dá origem a aorta descendente. Se o arco aórtico direito não regride, é este quem dará origem a aorta, se posicionando à direita do esôfago e traqueia. O ducto arterioso que regride ao fim da formação fetal em ligamentum arteriosum, transpassa o esôfago, causando compressão a nível da base cardíaca e dilatação cranial do órgão. Apesar de pouco frequente, o megaesôfago congênito por PAAD deve ser considerado como diagnóstico diferencial no caso de cães jovens com disfagia. Alterações congênitas dos anéis vasculares, caso não corrigidas, possuem prognóstico desfavorável.
RESUMO Os tumores odontogênicos produtores de amiloide são neoplasias raras. Os colangiocarcinomas e fibromas também são referidos como infrequentes. Objetivou-se relatar o caso de um cão, 17 anos, poodle, que foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia. À necropsia, o animal apresentou único nódulo localizado na cavidade oral, da mesma forma, único nódulo no parênquima hepático e ademais, múltiplas massas no estômago. Microscopicamente, as características histológicas foram compatíveis com tumor odontogênico produtor de amiloide, colangiocarcinoma e fibroma, respectivamente. Relatos de ocorrência simultânea de tumores distintos são escassos na literatura.
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