Objetivo: identificar o nível de conhecimento de enfermeiros sobre a avaliação, prevenção e classificação de lesões por pressão em um hospital do Rio de Janeiro. Métodos: Trata-se de um estudo do quantitativo com delineamento descritivo-exploratório. Os dados foram coletados sem a realização de qualquer tipo de orientação ou treinamento prévio dos profissionais sobre lesão por pressão (LPP). Para seu desenvolvimento, foi utilizado o Pressure Ulcer Pieper Knowledge Test (PUKT), que é composto de 41 questões sobre avaliação, classificação e prevenção de lesões por pressão. Destas, 8 questões referem-se a avaliação e classificação da LPP e 33 questões sobre prevenção. Resultados: Participaram 102 enfermeiros, sendo 71 do sexo feminino e 31 do sexo masculino. A predominância de idade dos participantes foi de 30 a 39 anos. Quanto ao tempo de formado a maioria possui entre 2 a 5 anos de conclusão de curso e formação em Latu senso. Em relação aos resultados globais do teste, 70% (68.63%) dos enfermeiros acertaram menos de 70 % das questões, indicando um déficit de conhecimento na área. Conclusão: Diante dos resultados, identifica-se um déficit no conhecimento sobre a avaliação, classificação e prevenção de LPP, indicando a necessidade da educação permanente para atualização dos profissionais de enfermagem. Palavras Chave: Enfermagem; conhecimento; lesão por pressão; classificação.
Conflitos de interesse: Embora Hino P e Taminato M sejam editoras associadas da Acta Paulista de Enfermagem, ambas não participaram do processo de avaliação pelos pares que resultou na aprovação do referido manuscrito. ResumoObjetivo: Analisar o perfil sociodemográfico de pessoas homossexuais, bissexuais, travestis e transgêneros vítimas de violência interpessoal em São Paulo -SP, o contexto das ocorrências, as características dos agressores e os encaminhamentos feitos às vítimas.Métodos: Estudo transversal desenvolvido por meio da análise das notificações de casos suspeitos ou confirmados de violência interpessoal no período de 2016 a 2020 na cidade de São Paulo, contidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A coleta foi feita entre fevereiro e março de 2021. Para análise estatística, foram empregados o teste exato de Fischer e o método de Holm.Resultados: Foram obtidas 4.828 notificações de violência contra homossexuais, bissexuais, travestis e pessoas transgênero. A faixa etária mais acometida foi entre 20 e 34 anos (48,2%), de cor de pele parda ou preta (51,5%) e com ensino médio completo (24,7%). Os agressores foram homens (64,5%) com idade entre 25 e 59 anos (56,3%). Homens homossexuais tiveram maior associação à violência física, enquanto mulheres homossexuais e bissexuais sofreram maior violência psicológica (p<0,001). Travestis e mulheres transgênero com menor escolaridade foram mais vitimizadas. Houve associação da violência física ao sexismo (p<0,003) e da violência psicológica à homofobia ou transfobia (p=0,016). Predominaram encaminhamentos à rede de assistência à saúde e profilaxia às Infecções Sexualmente Transmissíveis.Conclusão: Adultos jovens, pardos ou negros, com ensino fundamental ou médio foram as principais vítimas. As agressões ocorreram na residência ou em via pública, provocadas por homens mais velhos do que as vítimas, motivados por sexismo, homofobia/transfobia ou conflitos geracionais. Houve associação ao consumo de álcool pelo agressor.
RESUMO Objetivo: relatar a construção de uma tecnologia educacional de promoção da comunicação não violenta para profissionais de saúde. Métodos: relato de experiência sobre o desenvolvimento de uma tecnologia educacional de comunicação não violenta para profissionais de saúde, elaborada por membros de um projeto social de extensão universitária. Foi utilizado o ciclo Plan-Do-Study-Act como procedimento de gestão de processo ou produto. Resultados: foram executados dois ciclos completos do método de gestão. Foi gerado como produto final um mini almanaque, que abordou os elementos principais da comunicação não violenta, exemplo de seu uso no cotidiano, passatempos e atividades intercaladas. Conclusão: a construção da tecnologia educacional (mini almanaque) por membros de um projeto de extensão universitária foi facilitada com uso do ciclo Plan-Do-Study-Act, mostrando-se um recurso de difusão da comunicação não violenta no trabalho em saúde e promoção da cultura de paz.
Conflitos de interesse: nada a declarar. ResumoObjetivo: Avaliar a qualidade de vida de mulheres estudantes de Enfermagem vítimas de violência de gênero e correlacionar as dimensões da qualidade de vida com os tipos de violência.
Objective: to report the construction of an educational technology to promote non-violent communication for health professionals. Methods: an experience report on the development of an educational technology on non-violent communication for health professionals, prepared by members of a social university extension project. The Plan-Do-Study-Act cycle was used as a process or product management procedure. Results: two complete management method cycles were performed. A mini almanac was generated as a final product, which addressed the main elements of non-violent communication, an example of its use in everyday life, hobbies and interspersed activities. Conclusion: educational technology construction (mini almanac) by members of a university extension project was facilitated using the Plan-Do-Study-Act cycle, proving to be a resource for disseminating non-violent communication in health work and promoting a culture of peace.
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