Objetivo O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação do sono, depressão e ansiedade em pacientes com migrânea. Métodos Cinquenta pacientes do sexo feminino, provenientes de um centro terciário de tratamento de cefaleias, com o diagnóstico de migrânea segundo os critérios da International Headache Society, foram incluídas neste estudo. As pacientes foram avaliadas com os seguintes instrumentos: Migraine Disability Assessment test (MIDAS), Headache Impact Test (HIT), Hospital Anxiety (HADS-A) and Depression Scale (HAD-D), Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e Escala de Sonolência de Epworth (ESE). Resultados As pacientes apresentaram alta prevalência de sintomas de ansiedade (60%) e de depressão (42%), má qualidade do sono (80%) e sonolência diurna (36%). Foi demonstrada correlação positiva entre a gravidade dos sintomas de ansiedade e HIT (p = 0,018; ρ = 0,334), ESE (p = 0,002; ρ = 0,426) e IQSP (p = 0,002; ρ = 0,426). Correlação positiva também foi demonstrada entre a gravidade dos sintomas depressivos e HIT (p < 0,001; ρ = 0,532), ESE (p = 0,035; ρ = 0,299) e IQSP (p = 0,016, ρ = 0,34). Não houve associação entre a qualidade do sono, a sonolência diurna e a gravidade da migrânea. A pontuação na HAD-D foi o principal preditor de impacto grave da migrânea. Conclusão Apesar da alta frequência de distúrbios do sono, o principal fator relacionado ao impacto da migrânea foi a gravidade dos sintomas depressivos.
RESUMO Justificativa: a necessidade da anestesia geral em pacientes obstétricas gera muitas controvérsias, principalmente quanto ao uso dos bloqueadores neuromusculares (BNM). A escolha das drogas deve levar em conta as alterações no organismo materno e as repercussões no feto. Objetivos: avaliar os BNMs que apresentam melhor perfil farmacológico para boas condições de intubação por sequência rápida, manutenção do bloqueio neuromuscular e que apresentam mínimas repercussões materno-fetais. Métodos: revisão teórica de artigos publicados na base de dados do PubMed, com o tema bloqueadores neuromusculares na gestação. Conclusão: o bloqueador neuromuscular deve fornecer relaxamento adequado no primeiro minuto e com curto tempo de duração. A succinilcolina (1-1,5 mg/kg) é a medicação de escolha devido às suas características de efeito ultrarrápido e curta duração. O rocurônio é alternativa segura e eficaz, nas doses de 0,6-1,2 mg/kg, na indução em sequência rápida, com a possibilidade de reversão do bloqueio com sugamadex 16 mg/kg.
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