Discentes do curso de Educação Física da UNIVASF realizaram o estágio curricular obrigatório com ênfase na promoção e prevenção à saúde no Hospital Universitário da Univasf (HU-UNIVASF). Dentre as atividades realizadas nesta unidade, estão a Ginástica Laboral (GL), o Projeto Saúde do Idoso (PSI) e atividades com pacientes Neurológicos e com Síndrome Metabólica (SM). Em virtude da pandemia e das variantes que chegaram ao Brasil, a prática de atividades físicas do PSI foi desenvolvida no formato remoto desde março de 2021. As demais permaneceram de forma presencial, sendo necessários cuidados em relação a proteção dos alunos e profissionais. Dessa forma, este relato de experiência tem como objetivo apresentar e refletir sobre as experiências e vivências desenvolvidas durante o estágio em Educação Física no contexto hospitalar. Atualmente a GL é realizada em diversos setores do HU, com média de 800 colaboradores mês participando das aulas de 15 minutos por setor atendido. Quanto ao PSI, estão envolvidos nas práticas cerca de trinta (30) idosos, com faixa etária entre 60 a 80 anos e os alunos portadores de SM e neurológicos (n = 10), que praticam exercícios aeróbicos e resistidos, com duração de uma hora. A partir das vivências obtidas no estágio, pode-se concluir que a relação entre a teoria e a prática concretiza o processo de aprendizagem possibilitando o desenvolvimento do discente, apesar dos obstáculos encontrados: adaptação ao ambiente, falta de experiência prática, dificuldade na gestão das aulas, além do contato com a tecnologia/plataformas em decorrências das aulas remotas.
A Telessaúde se caracteriza como a oferta de serviços de atenção à saúde, em situações geográficas críticas ou em caso de situações excepcionais, como foi o caso da Covid-19. Desta forma foi utilizada a atividade física de maneira remota como estratégia de enfrentamento ao sedentarismo dos idosos, participantes do Projeto Saúde do Idoso do HU-Univasf, que tiveram que interromper as atividades desde o início da pandemia. Neste contexto, o objetivo deste relato de experiência é descrever a implantação da Telessaúde, no contexto hospitalar, como estratégia para ministrar aulas de atividades físicas aos idosos, durante o período da Covid-19. Participaram deste novo formato de aula remota 20 idosos, a profissional de educação física do HU-Univasf e cinco estudantes do colegiado de Educação Física da Universidade Federal do Vale do São Francisco (CEFIS-Univasf). O formato das aulas teve boa aceitação, apesar da barreira tecnológica existente na execução do projeto, visto que se verificou a aderência de 90% dos participantes selecionados, desde a implementação do modelo remoto. Foi constatado através de relatos, a melhora da capacidade física, da cognição e dos fatores psicológicos dos idosos. Bem como, a experiência aprimorou o processo pedagógico virtual da equipe de trabalho envolvida, se caracterizando como uma real possibilidade de adesão à prática de atividade física e proporcionando a melhora da qualidade de vida da população idosa.
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