Introdução: A automedicação é um importante problema de saúde pública e constitui um desafio em diversos países europeus, designadamente em Portugal. Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência de automedicação numa amostra de adultos portugueses da Região Centro e Norte de Portugal e identificar fatores sociodemográficos e de saúde associados à automedicação. Participantes e métodos: Estudo transversal analítico. A amostra ficou constituída 197 indivíduos da comunidade, região centro e norte de Portugal, com uma média de idades de 38,26±14,20 anos e maioritariamente do género feminino (65,0%). Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário, composto por questões de caracterização sociodemográfica, de contexto de saúde e questões referentes à automedicação. Resultados: No total da amostra a prevalência de automedicação ao longo da vida foi de 74,1% e nos últimos 6 meses foi de 59,9%. A automedicação ao longo da vida associou-se significativamente com a área de residência urbana (p=0,018). A automedicação nos últimos 6 meses relacionou-se positivamente com a idade ≤25 anos (OR=3,69; IC95% 1,04-12,14) e negativamente com a área de residência (rural OR=0,36; IC95% 0,15-0,84). Conclusões: Observámos elevadas prevalências de automedicação ao longo da vida e nos últimos 6 meses na comunidade norte e centro de Portugal. A automedicação associou-se com variáveis sociodemográficas e de saúde. Os resultados do presente estudo criam evidência para o planeamento de intervenções no âmbito do controlo da automedicação na comunidade.
Background: Mental health literacy has become increasingly important as an empowerment tool in the field of mental health. Any intervention should always be preceded by a clear diagnosis of the situation. Objectives: To identify mental health literacy measurement instruments among adults living in a given community. Methods: An integrativereview of theliterature wasconducted using the PICOD method bysearching thefollowing scientific databases: PubMed, SciELO, LILACS, MEDLINE, EBSCO, Cochrane Library and EMBASE. The JBI critical appraisal checklist for methodological quality was used and the PRISMA guidelines were taken into account to critically assess the quality of the studies included in this work. Three articles met the inclusion criteria and were therefore included in the study. Results: Three instruments for assessing mental health literacy were identified: the MHLS, the MHKQ and the MAKS. The assessment of the methodological and psychometric quality of each of these instruments demonstrated that one of the studies showed a very good level of reliability, another study showed an acceptable level of reliability, whereas the last one showed a poor level of reliability. Conclusion: These results show that the MHLS is the best validated assessment tool for health care professionals. Given the limited number of primary studies identified, the construction of an instrument to assess the level of positive mental health literacy in the community is crucial.
Introdução Relatos de vivências de exclusão académica apresentam-se como desafios às instituições de ensino superior (IES) na sua capacidade de desenvolverem, mas também de aplicarem políticas promotoras de interculturalidade; Objetivos Conhecer as práticas institucionais interpretadas como barreiras à inclusão e desafios à interculturalidade; e desocultar os sentimentos vividos pela comunidade académica em contextos experienciados que considerem de exclusão; Métodos Estudo qualitativo, fenomenológico-hermenêutico com recurso à entrevista fenomenológica a trinta membros da comunidade académica (estudantes, docentes e não docentes) de uma IES de Portugal, de abril a julho de 2019, com suporte a análise qualitativa de dados apoiada pelo Nvivo12. Este trabalho insere-se num projeto mais alargado intitulado "Práticas inclusivas no Ensino Superior: O desafio de construir comunidade", autorizado pela Comissão de Ética da Instituição envolvida; Resultados Apresentam-se as categorias "Barreiras à inclusão na instituição" e "Sentimentos vivenciados em experiências de exclusão". As barreiras à inclusão na instituição mais referenciadas foram barreiras arquitetónicas e desunião hierárquica na instituição. No que concerne aos sentimentos vivenciados em experiências de exclusão, os participantes referenciaram essencialmente o sentir-se desvalorizado, a solidão e a tristeza; Conclusões. As barreiras arquitetónicas da instituição, o sentir-se desvalorizado, a solidão e a tristeza são os principais desafios institucionais à inclusão e interculturalidade.
Apesar de conhecidas as vantagens do aleitamento materno, a sua manutenção ainda está longe da recomendada, sofrendo influência de fatores psicológicos, biológicos, sociais e culturais. Objetivos: Determinar se as características sociodemográficas e obstétricas influenciam a prevalência do aleitamento materno. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, com uma amostra de 1102 mulheres de Portugal Continental, com idade média de 32 anos (±5.87). O protocolo de colheita de dados é o questionário que permite a caracterização sociodemográfica e da gravidez. Resultados: A idade materna surge como uma variável determinante na prevalência aos 6 e 24 meses. O estado civil apresenta diferenças significativas nas mulheres que amamentam aos 24 meses e têm companheiro. A escolaridade demonstrou ser uma variável determinante na amamentação aos 6 e 24 meses. Relativamente à vigilância da gravidez e
A gravidez constitui um período de extrema importância enquanto momento de transição para a parentalidade. Decorrente das alterações biopsicossociais desta fase, torna-se pertinente analisar os fatores que promovem a literacia em saúde mental da grávida. São objetivos avaliar o grau de literacia em saúde mental positiva e analisar as variáveis promotoras da literacia em saúde mental, em grávidas. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, constituído por uma amostra de 222 grávidas, média de idade 30.45 anos (dp±4.64). O instrumento de colheita de dados foi um questionário, que permitiu caracterizar a amostra nas dimensões sociodemográfica e clínica. Foi ainda utilizada a escala de avaliação da literacia em saúde mental positiva de Chaves, Sequeira & Duarte (2018). Em termos de resultados constatou-se que as grávidas com companheiro, residentes em zona urbana, com ensino superior, ativas profissionalmente, com uma profissão intelectual, sem hábitos tabágicos, que classificam a sua alimentação como saudável/muito saudável, revelam mais literacia em saúde mental positiva. Verificou-se ainda que as grávidas cuja gravidez foi planeada, que recorreram a tratamentos de fertilidade, que a gravidez é vigiada por enfermeiro e médico, que cumprem a vigilância da gravidez, que frequentam curso de preparação para o parto e parentalidade, apresentam mais literacia em saúde mental positiva. Recomendam-se programas de intervenção, como por exemplo, a realização de rastreio de saúde mental na grávida.
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