Arqueologia no Brasil vive um momento de grande efervescência, marcada pelo crescimento exponencial das pesquisas e, consequentemente, do mercado de trabalho para o arqueólogo, em função das demandas colocadas pelo licenciamento de empreendimentos. Nesse contexto, mais de uma dezena de cursos de graduação foi criada, além de multiplicadas as especializações e pós-graduações. Numa posição contrária àquela expressa no discurso maniqueísta em voga -em torno do "bem" (a Arqueologia ensinada e praticada no meio acadêmico) e do "mal" (aquela desenvolvida no ambiente de mercado), divisamos a "reaproximação" entre o
Estudos realizados no sítio arqueológico Pinheiros II, no bairro homônimo, zona Oeste de São Paulo, resultaram na identificação de uma olaria voltada à produção de utensílios domésticos, datados entre os séculos XVII e XIX. O programa de Educação Patrimonial devotado à socialização desse patrimônio foi estruturado em dois grandes eixos: Exposição Itinerante e Comunicação de Massa. A Exposição Itinerante objetivou aproximar pessoas e o patrimônio arqueológico, sendo atingidas diretamente cerca de duas mil pessoas. A experiência sensorial entre pessoas e objetos foi potencializada por meio do uso da tecnologia de escaneamento laser 3D de exemplares do acervo. Por seu turno, as ações de Comunicação Integrada contribuíram para a disseminação em larga escala, tendo sido atingido um público de 17 milhões de pessoas.
Pretendemos, neste trabalho, discutir o processo de etnogênese da população afro-brasileira que, desde o século XVIII, habita o vale do Guaporé, no Mato Grosso e Rondônia. Essa região foi abandonada pela elite luso-brasileira no começo do século XIX, e o complexo material relacionado ao processo de colonização foi reapropriado pela população africana e afro-descendente, composta, sobretudo, por escravos forros e quilombolas. Essa população conformou um território afro-brasileiro que se estendeu por todo o vale do Guaporé, simultaneamente construindo uma identidade própria, fortemente pautada em referênciais culturais centro-africanos. Com base em registros escritos, tradição oral, estudos etnográficos e dados arqueológicos, discutiremos como ocorreu esse processo de etnogênese afro-guaporeana.
Com o intuito de refletir sobre a regulamentação da profissão de Arqueóloga/o, por meio da Lei nº 13.653/2018, a Sociedade de Arqueologia Brasileira (Sab) instituiu o GT Profissão de Arqueóloga/o no Brasil, para avaliar os encaminhamentos legais possíveis a partir do novo estatuto legal. Para cumprir esse objetivo, apresentam-se neste relatório: a) a natureza jurídica de um conselho profissional e da regulamentação da profissão de Arqueóloga/o; b) as alternativas que se colocam no cenário atual, seja para a criação de um conselho profissional de Arqueologia, seja para a sua inserção em um conselho profissional existente ou em uma autarquia pública do poder executivo; c) os encaminhamentos recomendados à continuidade das negociações para registro e fiscalização profissional.
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