O ICMS Ecológico consiste no repasse, segundo critérios ambientais, de parte dos repasses da parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços que cabe aos municípios (ICMS). A política se presta à compensação e incentivo de ações favoráveis ao meio ambiente. Este estudo demonstra os benefícios econômicos gerados após a criação das unidades de conservação e direcionado à conservação ICMS Ecológico, que possui efeitos redistributivos da renda gerada, com sua implementação, benefícios que vem a contribuir economicamente com a captação de recursos estaduais e federais é com a qualidade e manutenção do meio ambiente além da redução de desmatamento. Realizou-se análise da destinação dos recursos recebidos em razão da política, dos gastos municipais com gestão ambiental e da ingerência territorial municipal para compreender o impacto da introdução do critério ecológico de repartição sobre o município que possui uma vasta área de grande biodiversidade ambiente. Os resultados indicam que o município vem sendo beneficiado com a introdução do ICMS Ecológico e mais ainda com a criação das unidades de conservação ambiental implicado em um aumento na conservação ambiental ali existente e, beneficiando economicamente o município por meio da arrecadação de verbas para que possa investir ainda mais em seus projetos. Conclui-se que houve um grande benefício ao município ao implementar novas unidades de conservação, pois as mesmas auxiliam no não desmatamento, na conservação de espécies nativas e em uma fonte de maior geração na captação de ICMS Ecológico para o município de Quissamã, com ressalvas para pontos específicos que podem ser melhorados em seu projeto.
Este artigo propõe a avaliação de dados de velocidades médias de vento para a determinação da sazonalidade dos ventos fluminenses, a partir de gráficos e mapas de velocidade do vento. Estes dados foram coletados numa escala temporal de nove anos, sendo oriundos de 16 estações com sensores localizados a 10 m de altura. Na elaboração dos mapas de velocidade do vento e dos gráficos foram utilizadas médias mensais, médias anuais e médias totais das velocidades do vento para cada estação. Através dos dados adquiridos, foi possível realizar uma análise individualizada para cada estação com variação temporal mensal e anual. Foi possível identificar no período estudado que as estações que apresentaram maiores velocidades médias foram Arraial do Cabo, Campos, Forte de Copacabana, Macaé, Marambaia, Pico do Couto e São Tomé. Além disso, foi possível notar que a temporada de ventos mais fortes no estado iniciou nos meses de agosto e setembro e terminou em janeiro e fevereiro do ano seguinte.
O crescimento desordenado e a falta de saneamento básico vêm acarretando a poluição do meio ambiente; com isso, surgem diversas problemáticas relacionadas à inserção de efluentes em corpos hídricos de forma antrópica, o que leva a baixa qualidade de saúde pública e degradação do meio. O presente artigo tem por objetivo realizar uma revisão histórica conceitual sobre a inserção de efluentes de forma antrópica na Lagoa Feia, Quissamã-RJ, a fim de compreender e descrever os aspectos sanitários, ambientais, técnicos e sociais inerentes ao sistema de efluentes sanitários das comunidades que residem no entorno desse corpo hídrico. Além disso, busca-se caracterizar a situação histórica da água da lagoa no decorrer dos anos com a metodologia de revisão bibliográfica sobre o tema abordado, o que levou à conclusão que de fato há inserção de efluentes no corpo hídrico de forma antrópica pela comunidade que reside no entorno da Lagoa Feia e, de forma secundária, por contaminação por seus afluentes.
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