Ants can act as seed dispersers, modifying their distribution, affecting the reproductive success and the vegetation spatial structure. The leaf-cutting ants function, as dispersers of non-myrmecochorous plants, is little known. This work aimed to evaluate descriptively the Atta laevigata interaction with Solanum lycocarpum diaspores. The observations were carried out, throughout 10 days, in a secondary fragment of Semidecidual Seasonal Forest in Ivinhema, MS. To determine the removal rate, 500 seeds were taken from ripe fruits, dried, labeled and distributed in groups ranged from five to 50 seeds, totaling 100 seeds per foraging trail. Groups of 30 seeds with pulp were also distributed every 1.0 m on the trails. Individuals of different sizes presented different interactions to the fruits and seeds, smaller workers carried pulp or seeds separately, medium workers carried seeds with pulp or cleaned them before carry to the nest and the largest workers carried the seeds to the nest. Atta laevigata acted primarily as predators, with few seeds discarded. Their actions may interfere in the native vegetation regeneration, with a significant role in removing S. lycocarpum seeds, a pioneer species, and in population control for this species by the severe predation of seeds. However, the remaining1.6% intact seeds allows germination, with the A. laevigata acting as a seed dispersers over short distances for this species, favoring the S. lycocarpum dispersion.
The foraging activity of floral visitors is influenced by habitat conditions and abiotic factors. The aim of this research was to define the faunal composition of the visitor community in Solanum lycocarpum A.St.-Hil. (Solanaceae) and to evaluate the influence of abiotic factors on the flight activity of the predominant visitors. The capture of bees was conducted for 15 minutes from the beginning of each hour between 6:00 am and 6:00 pm in a cluster with 15 S. lycocarpum individuals during 10 days. Centridini was the predominant tribe of bees, with 83.5% of the total foraging recorded. About 66.5% of foraging was concentrated in the time interval between 8:00 am and 12:59 pm, characterized as a optimal foraging period. At 6:00 am and from 5:00 pm onwards, bees were discouraged from foraging. Only Epicharis flava Friese and Centris scopipes Friese were classified as predominant species. Centris scopipes was the only predominant species whose abiotic conditions interfered in the foraging activities. Since bee foraging records were developed in the summer, environmental conditions did not limit the foraging of most bees during the entire foraging period of the day.
Introdução: Os drosofilídeos exóticos são encontrados principalmente em áreas abertas ou ambientes degradados e urbanizados, desde que nesses ambientes ocorram frutos carnosos, por serem considerados os seus principais locais de reprodução. Os frutos carnosos da lobeira, Solanum lycocarpum (Solanaceae), são exemplos de sítios de desenvolvimento das larvas de drosofilídeos, mesmo em estações com estresse hídrico. Objetivo: Conhecer a composição populacionais das espécies exóticas de drosofilídeos larvais hospedeiros de frutos de S. lycocarpum. Material e métodos: Os frutos de S. lycocarpum foram coletados semanalmente durante o período de amadurecimento e, posteriormente, pesados e armazenado individualmente em recipientes plásticos. Foram calculadas a proporção de frutos colonizados por drosofilídeos, a densidade de larvas e a viabilidade pupal. Resultados: Foram encontradas três espécies exóticas de drosofilídeos – Drosophila simulans (52,3%), Drosophila melanogaster (44,7%) e Drosophila repleta (3%). A proporção de frutos colonizados foi de 78,7%, com uma média de 8,8 ± 3,42 moscas por fruto. A taxa de infestação de pupário/kg de fruto foi de 186,9, com viabilidade pupal de 76,5%. Conclusão: Estas três espécies, por apresentarem hábitos alimentares generalistas, possivelmente estão reduzindo a abundância das espécies nativas por competição, podendo inclusive serem utilizados como bioindicadores de degradação ambiental.
Dentre os diversos animais visitantes florais, as abelhas se destacam entre os principais polinizadores das plantas. Contudo, a maioria dos estudos se restringem a levantamentos faunísticos e/ou descrição comportamental das abelhas em determinadas espécies de plantas. O objetivo dessa pesquisa foi determinar os atributos florais das principais espécies vegetais visitadas por abelhas em uma floresta estacional semidecidual secundária. A pesquisa de campo foi realizada em um fragmento composto por uma vegetação secundária em diferentes estágios sucessionais, apresentando algumas manchas com fisionomia de Mata Atlântica e outras de Cerradão, no município de Ivinhema, MS. Para este estudo foram selecionadas 19 espécies vegetais que eram suscetíveis ao forrageio pela comunidade de abelhas e com disposição floral por área elevada. Foram descritas as principais características florais das espécies vegetais estudadas essenciais à atratividade dos visitantes. As populações vegetais estudadas no fragmento foram representadas pelas famílias Bignoniaceae (Arrabidaea chica, Arrabidaea florida, Cuspidaria convoluta, Adenocalymma bracteatum e Pyrostegia venusta), Malpighiaceae (Diplopterys pubipetala, Byrsonima intermedia, Banisteriopsis cf. campestris e Banisteriopsis laevifolia), Asteraceae (Trixis antimenorrhoea, Eupatorium maximalianii e Eupatorium cf. dimorpholepis), Fabaceae (Senna obtusifolia, Senegalia sp. E Senegalia polyphylla), Sapindaceae (Serjania caracasana e Matayba guianensis), Lamiaceae (Aegiphilla sellowiana) e Rhamnaceae (Gouania cf. latifolia). As espécies vegetais selecionadas apresentaram oito tipos de formato floral: capítulo, goela, aberta, aberta com glândulas secretoras de óleo, aberta com anteras poricidas, tubular, pincel e transição entre flor aberta e polipétala profunda. É esperada que a formação florestal estudada, por apresentar diferentes estágios sucessionais, mas ainda em um nível intermediário de desenvolvimento, seja ocupada intensamente por lianas, sobretudo por espécies da família Bignoniaceae. O formato floral mostrou-se uma boa ferramenta para avaliar o grau de dependência das espécies estudadas ao visitante floral.
INTRODUÇÃO:A atividade de voo das abelhas sofre influência dos fatores abióticos e cada espécie de abelha pode responder diferentemente às condições climáticas para a realização do voo de forrageio. OBJETIVO: Buscou-se verificar a influência dos fatores abióticos na atividade de voo de Epicharis flava durante suas visitas às flores de Solanum lycocarpum em área de Floresta Secundária Estacional Semidecidual, em Mato Grosso do Sul. METODOLOGIA: As abelhas foram coletadas em um número variável de flores, pertencentes a 15 indivíduos de S. lycocarpum, durante 10 dias não necessariamente consecutivos, durante o processo de floração plena, diretamente nas flores, entre as 6h00 e 18h15min, nos primeiros 15 minutos de cada hora, quando também foram aferidos os seguintes fatores abióticos: temperatura, umidade relativa do ar, luminosidade e velocidade do vento. RESULTADOS: A temperatura média durante o período de avaliação foi de 30,1±3,3°C, a umidade relativa do ar de 49,6±13,4 %, luminosidade de 12,9±3,1 Klux e velocidade do vento de 0,8±0,4 m/s. O forrageio de E. flava iniciou-se a partir das 6h00 e se manteve frequente durante o período da manhã, mas diminuiu consideravelmente de intensidade a partir das 13h00. O início de suas atividades nesse período, sugere uma estratégia comportamental de busca de recursos quando este é encontrado com maior abundância. Os movimentos vibráteis que essas abelhas realizaram no cone das anteras durante seus primeiros forrageios podem também contribuir para seu aquecimento corporal. O forrageio de E. flava não se correlacionou significativamente com os fatores abióticos avaliados, embora tenha ocorrido redução significativa do número de indivíduos coletados no decorrer do dia (r = -0,3668; p = <0,0001). CONCLUSÃO: Sugere-se que a redução na frequência dos forrageios está relacionada à redução da oferta de pólen nas flores de S. lycocarpum, em função da intensidade das atividades na sua busca, desenvolvidos pelas abelhas.
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