Primeiramente, agradeço a Deus por se fazer presente em cada instante de minha vida e por possibilitar meios para que os objetivos fossem alcançados. Aos meus pais, Paulo e Sueleni, pelo apoio, carinho, dedicação, por me ensinarem os valores e princípios que busco seguir e por serem a base na qual me sustento. Aos meus avós, Maria e Joaquim (in memoriam) por ensinar os conceitos mais valiosos da vida, por ajudar, apoiar e acreditar na minha capacidade. À minha namorada, Fernanda, pelo carinho, cuidado, compreensão e apoio ao longo de todo o período acadêmico. Aos meus cachorrinhos, Marley e Tobby (in memoriam), por transmitir a paz e a alegria independente dos momentos vividos. Ao meu orientador, Jorge Munaiar Neto, pela confiança, atenção, sabedoria e disponibilidade em todos os momentos desta pós-graduação, além de sua amizade. Aos professores Márcio Roberto Silva Corrêa (USP) e Armando Lopes Moreno Júnior (UNICAMP) pelas contribuições fornecidas no exame de qualificação. Aos professores Roberto Márcio da Silva (UFMG) e, novamente, Armando Moreno Júnior, pela participação, avaliação e grande contribuição na defesa deste trabalho. Aos docentes e funcionários da Faculdade de Engenharia de Bauru (FEB/UNESP) e do Departamento de Estruturas (SET/USP) pelo incentivo e suporte ao longo do período acadêmico. Ao Davi Leal pela grande ajuda no desenvolvimento deste trabalho, à Carol Santos, ao Yagho Simões, ao Fernando Gilio e ao Rafael Dupim pelo auxílio nas ferramentas do software ABAQUS. Aos meus colegas de sala, Lucas Antônio, Paula Ribeiro e Luniery Shiavon pelo apoio e amizade.
Resumo A segurança das edificações contra incêndios é um dos requisitos a serem considerados no dimensionamento estrutural, uma vez que o aumento da temperatura causa a redução das propriedades mecânicasdos materiais. No entanto, as normas brasileiras atuais voltadas à alvenaria estrutural não contemplam a ação térmica, sendo necessária a consulta a normas estrangeiras, cujos parâmetros são definidos conforme os materiais utilizados em seus países. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva analisar numericamente o isolamento térmico de paredes de alvenaria estrutural de blocos de concreto com base em comparações com resultados experimentais apresentados em Dupim (2019). Como estratégia, foram calibradas as propriedades térmicas dos materiais de acordo com os limites propostos pelo Eurocode e inseridas curvas de evolução de temperatura nas faces externas e internas dos blocos. Os modelos numéricos desenvolvidos permitem obter resultados de evolução de temperatura ao longo da seção transversal, tendo apresentado boa correlação com os resultados experimentais. Considerando paredes com 14 cm de espessura, o tempo de resistência ao fogo quanto ao critério de isolamento térmico entre ambientes resultou igual a 60 min, valor próximo dos 62 min obtido experimentalmente.
RESUMO A alvenaria estrutural vem sendo amplamente difundida no Brasil, principalmente nas últimas três décadas. Em fase de projeto, as ações térmicas devem também ser consideradas para garantir a sua segurança estrutural contra incêndios, uma vez que altas temperaturas reduzem as propriedades mecânicas dos materiais, o que não é contemplado nas normas brasileiras. Assim, os projetistas tendem a recorrer a normas estrangeiras, as quais se baseiam em parâmetros de suas respectivas abrangências. Considerando tais problemas, este trabalho teve como objetivo desenvolver, a partir do software ABAQUS, modelos numéricos estruturais e termoestruturais de pequenas paredes compostas por blocos vazados de concreto, a fim de avaliar seu comportamento em temperatura ambiente e em situação de incêndio. Foi utilizada a estratégia de micromodelagem detalhada, ou seja, os modelos foram desenvolvidos considerando a representação individual dos blocos e juntas de argamassa, além da interface entre os materiais. Primeiramente, foram realizadas análises não lineares com paredes sob compressão à temperatura ambiente, cujos resultados indicaram boa concordância com ensaios experimentais disponíveis na literatura. No caso das análises termoestruturais, os elementos foram expostos ao Incêndio-Padrão proposto na ISO 834-1:1999 e a quatro diferentes níveis de tensão de compressão (0% a 80% de sua resistência à temperatura ambiente); também foram testadas variações referentes às condições de contorno, a fim de obter o tempo de resistência ao fogo para diferentes situações. Considerando as paredes submetidas a carregamento equivalente a 40% de sua resistência, os tempos mínimos de resistência ao fogo resultantes das análises numéricas foram de 70 e 59 minutos, segundo os critérios de resistência mecânica e isolamento térmico, respectivamente. No entanto, os resultados indicam que a resistência ao fogo da alvenaria depende fortemente do carregamento e condições de vinculação, observando-se diferenças de até 81% entre as situações analisadas.
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