RESUMO Introdução: Em decorrência do déficit social e comportamental dos indivíduos com Transtorno do Espectro Autista realizam menos atividade física que aqueles que apresentam desenvolvimento considerado típico. Objetivo: Analisar a prevalência do sedentarismo e fatores associados em crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Métodos: Estudo transversal e analítico, em nove instituições de referência na cidade de Fortaleza, CE, Brasil, entre janeiro a maio de 2018. Participaram 387 pais ou responsáveis de crianças e adolescentes diagnosticadas com TEA, independente de uma condição genética associada e do sexo. Utilizou-se um questionário para coleta das variáveis sociodemográficas, clínicas, hábitos alimentares, atividade física e atividades cotidianas e classificou-se o nível de atividade física por instrumento validado. Aplicou-se a análise bivariada e multivariada tendo como desfecho sedentarismo, pelo programa SPSS versão 20.0. Resultados: Do total, 62,4% (n=126) das crianças e 66,5% (n=123) dos adolescentes eram sedentários, e menos de 10% classificadas como ativas. As maiores dificuldades foram a falta de tempo dos responsáveis (n=51; 40,5%) para as crianças e questões financeiras (n=35; 28,5%) para os adolescentes. Na análise bivariada, houve associação do sedentarismo com o tipo de residência, classe econômica, escolaridade paterna e uso de computador em ambos os públicos (p<0,05). Conclusão: Constatou-se elevado percentual de crianças e adolescentes com TEA sedentários ou com nível de atividade física insuficiente. Ademais, fatores sociodemográficos, clínicos e principalmente o uso de smartphones, tablets e/ou computadores contribuíram para o sedentarismo nessa população.
Objetivo: Investigar a escolarização de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e a influência dos aspectos sociodemográficos, clínicos e percepção de saúde. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em Fortaleza, CE, Brasil, em nove instituições que prestam atendimentos a pessoas com TEA, entre janeiro a maio de 2018. Participaram 387 pais ou responsáveis de crianças e adolescentes diagnosticadas com TEA. Aplicou-se um questionário para coleta dos dados. Utilizaram-se análises bivariada e multivariada tendo como desfecho escolarização, pelo programa SPSS versão 20.0. Resultados: Foi constatada maior proporção de crianças e adolescentes frequentando a escola (n=193; 95,5% crianças e n=123; 66,5% adolescentes). Dentre os que frequentam, 30,1% (n=58) das crianças e 52,0% (n=64) dos adolescentes sabiam ler e escrever. A prática de atividade física (OR=3,027; p=0,012) e a percepção dos pais sobre a saúde dos seus filhos (OR=0,395; p=0,011) mantiveram associação com a frequência escolar dos adolescentes. Conclusão: Há comprometimento da escolarização dos adolescentes em maior grau do que as crianças, medida pela frequência e início da vida escolar. Dentre os fatores associados, apenas a prática de atividade e a percepção de saúde dos pais dos adolescentes mostraram ter relação
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