Objetivou-se avaliar a percepção de estudantes concluintes do curso de Odontologia de uma instituição de ensino superior pública do Nordeste brasileiro sobre a sua formação, à luz das Diretrizes Curriculares Nacionais. Trata-se de estudo descritivo, com abordagem quantitativa por aplicação de questionário validado a 42 discentes concluintes convidados presencialmente em atividade acadêmica coletiva. Os participantes estavam regularmente matriculados nos dois últimos períodos da matriz curricular vigente e orientados quanto aos preceitos éticos, com assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Em resposta ao questionário, os estudantes avaliaram a sua formação sob quatro dimensões e respectivas subdimensões: Perfil do Egresso (generalista, humanista, autônomo, crítico/reflexivo, capaz de compreender o contexto inserido), Orientação do cuidado em saúde (enfoque epidemiológico, promoção de saúde, diagnóstico, tratamento, multiprofissionalidade), Integração Ensino-serviço (atividade de estágio e vivência no SUS) e Abordagem Pedagógica (metodologias ativas, avaliação, papel do professor, desenvolvimento docente, cenários de aprendizagem, currículo integrado, flexibilização curricular, articulação ensinopesquisa-extensão). Os resultados sinalizaram desempenhos relativos acima de 80% do máximo esperado em todas as dimensões avaliadas. As dimensões Integração Ensino-serviço e Abordagem Pedagógica obtiveram menores médias de avaliação, o que pode sinalizar que, embora a formação em Odontologia na instituição tenha avançado mais satisfatoriamente em sua reorientação de perfil e de cuidado em saúde, o desenvolvimento pedagógico assim como a integração com os serviços de saúde e com a população ainda encontram lacunas na percepção de estudantes concluintes, encaminhando a necessidade de avanço, considerando ainda desafios de um novo contexto (pós)pandêmico e as novas Diretrizes Curriculares Nacionais publicadas em 2021.
Introdução: A escola é um ambiente propício para o desenvolvimento de hábitos que podem ser aplicados por toda a vida. Nessa perspectiva, as atividades educativas com escolares podem contribuir significativamente na promoção de saúde bucal e na disseminação de bons hábitos de higiene oral, sendo alternativas capazes de instruir esses sujeitos eficientemente. Objetivo: Relatar a experiência de uma intervenção lúdica de caráter educativo realizada pela equipe de um projeto de extensão com uma turma de educação infantil em escola institucional de educação básica. Metodologia: A partir do conhecimento da faixa etária dos escolares, um jogo educativo foi desenvolvido e uma ação de caráter lúdico foi elaborada. A alimentação saudável foi a temática escolhida para ser trabalhada interdisciplinariamente à conscientização sobre o papel dos alimentos no desenvolvimento da cárie dentária e das orientações de higiene oral. Ao “brincar de fazer compras”, momento em que os alunos podiam escolher quais alimentos adquirir no jogo, foi possível discorrer sobre quais dessas escolhas alimentares não eram saudáveis e também orientar os participantes com macromodelo sobre a forma correta de escovação e uso do fio dental. Resultados: A interação das crianças com a atividade e com toda equipe de extensionistas foi bastante satisfatória. Foi possível verificar que os mesmos assimilaram bem os assuntos trabalhados ludicamente e foi demonstrado pela intervenção que os alunos conseguiram adquirir conhecimentos práticos sobre a saúde bucal no momento de orientação de higiene oral tanto no jogo quanto na simulação da escovação com macromodelo. Conclusões: Atividades lúdicas para escolares podem ser instrumentos capazes de transmitir conhecimentos em saúde bucal satisfatoriamente ao passo que sinalizam aspectos que devem ser desenvolvidos e incorporados no cotidiano dos indivíduos desde a mais tenra idade.
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