RESUMO: O objetivo deste artigo é analisar as repercussões da austeridade fiscal no Brasil, em especial no campo do financiamento da educação. Para isso, faz-se inicialmente uma discussão conceitual sobre a austeridade, a sua lógica de funcionamento, seus mitos e os interesses velados por trás dessa concepção de política econômica. Em seguida, mostra-se como a austeridade no Brasil é um projeto de longo prazo instituído pela Emenda Constitucional 95 que repercutirá no financiamento da educação pública tanto pela nova regra do mínimo constitucional quanto pela disputa de recursos com outras áreas sociais. E, por fim, apresentam-se os dados orçamentários recentes que mostram os impactos que a austeridade já tem provocado no campo da educação pública.
O objetivo desse ensaio é elaborar um diagnóstico da desaceleração e crise da economia brasileira a partir dos seus elementos macroeconômicos e estruturais. Argumenta-se que os erros na condução da política econômica, presentes na maioria dos diagnósticos sobre a desaceleração, devem ser considerados no âmbito de condicionantes estruturais que caracterizaram o ciclo de crescimento da economia brasileira nos anos recentes. Esse ciclo amenizou características típicas do subdesenvolvimento apontadas por Furtado; i) ao modernizar os padrões de consumo de uma parcela importante da população e ii) ao melhorar qualitativamente o mercado de trabalho reduzindo o desemprego e a informalidade. No entanto, o modelo de crescimento não logrou i) modernizar a estrutura produtiva de forma a sustentar as transformações do lado da demanda e ii) incluir a mão de obra em setores de maior produtividade. Nesse sentido, o ciclo de crescimento que marcou os governos dos partidos dos trabalhadores não superou entraves estruturais, apenas reconfigurou alguns aspectos do nosso subdesenvolvimento.
In 2020, due to the COVID-19 pandemic, educational activities had to be done remotely as a way to avoid the spread of the disease. What happened was not exactly a shift to an online learning model but a transition to a new approach called Emergency Remote Teaching. It is a temporary strategy to keep activities going on until it is safe again to return to the physical facilities of universities. This new setting became a challenge to both teachers and students. The lack of interaction and classroom socialization became obstacles for students to continue engaged. Before the pandemic, hackathons -short-lived events (1 to 3 days) where participants intensively collaboration to develop software prototypes -were starting to be explored as an alternative venue to engage students in acquiring and practicing technical skills. In this paper, we present an experience report on the usage of an online hackathon as a resource to engage students in the development of their semester project in a distributed applications course during this emergency remote teaching period. We describe details of the intervention and present an analysis of the students' perspective of the approach. One of the important findings was the efficient usage of the Discord communication tool -already used by all students while playing games -which helped them socialize and keep them continuously engaged in synchronous group work,"virtually collocated".
Este artigo busca contribuir para análise da política cambial no Brasil a partir de um enfoque centrado na institucionalidade do mercado de câmbio brasileiro. Para isso, primeiramente, descreve-se a operacionalidade desse mercado, separando-o em quatro níveis (mercado à vista, interbancário, de derivativos e offshore) com base em informações oriundas de entrevistas com agentes do mercado de câmbio, como operadores de câmbio do mercado financeiro, agentes da BM&F, do Banco Central, Tesouro Nacional e da Fazenda. A partir dessa análise, avalia-se como essa institucionalidade condiciona as políticas de câmbio no Brasil (como as intervenções do Banco Central, os controles sobre fluxos de capital, a regulação sobre a posição dos bancos e a taxação sobre as operações de derivativos) e, em particular, como essas políticas impactam a taxa de câmbio a partir da mediação dos canais de arbitragem, da formação de preços futuros e do desincentivo às operações especulativas.
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