O trabalho de parto é um conjunto de alterações fisiológicas, contrações uterinas de intensidade e frequência crescente que resultam na dilatação progressiva do colo uterino e descida da apresentação fetal que ocorrem dentro de um período de tempo e tem como objetivo o nascimento do feto. Deste modo a dor que a parturiente sente no decorrer do parto, pode ser influenciada por vários fatores, dentre eles: cultura, ansiedade, medo, preparação para o parto e suporte oferecido durante esse processo. O presente estudo objetivou descrever a partir das evidências científicas atuais os principais métodos não farmacológicos para alívio das dores no trabalho de parto. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde formulou-se a seguinte questão: “Quais aspectos estão relacionados aos casos de alívio da dor no trabalho de parto com uso de métodos não farmacológicos?”. A metodologia empregada utilizou a estratégia PICO, sendo operacionalizada mediante a busca eletrônica de artigos indexados em PUBMED e BIREME, para identificar artigos científicos publicados no período de 2015 a 2020, nos idiomas português, espanhol e inglês. A busca seguiu os critérios de inclusão pré-estabelecidos resultando em um total de 12 artigos. Observou-se, em relação aos métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto, que há eficácia nestes métodos utilizados durante o trabalho de parto. Uma vez que esses métodos se configuram como um importante meio de conduta para o atendimento de saúde, não só pelos potenciais benefícios que eles trazem, mas também pela sua alta incidência e prevalência de práticas adotadas pelos profissionais no ambiente de trabalho, no qual vem se tornando um ato de humanização. E os estudos evidenciaram uma tendência a uma incidência maior da aplicação destes métodos, haja vista que os mesmos contribuem para a atenuação do sofrimento e, consequentemente, para o fortalecimento de estratégias mais humanas no atendimento às parturientes.
O presente trabalho teve como objetivo investigar a música e seus efeitos no controle da ansiedade em idosos que se encontravam em instituições de longa permanência. É uma pesquisa de abordagem quantitativa e qualitativa. Foram pesquisados 08 idosos atendidos em uma Instituição de Longa Permanência, localizada na cidade de Caxias – Maranhão. Para o levantamento dos dados utilizou-se de técnicas de observação, entrevista semi-dirigida, questionário de caracterização sociodemográfica, diário de campo e aplicação da Escala de Ansiedade de Hamilton, instrumento utilizado para mensurar o grau de ansiedade dos entrevistados. Nos resultados alcançados verificou-se que cerca de 50% dos idosos apresentaram, na primeira avaliação sobre estado ansioso, um grau de ansiedade classificado como grau leve, moderado e grave e que após a aplicação das 05 sessões de repertório musicais, os mesmos apresentaram uma diminuição nesses graus, indo para uma classificação mínimo e moderado. Identificou-se uma menor prevalência dos graus de ansiedade nos idosos de sexo masculino. Verificou-se também que ao entrar em contato com a música os indivíduos resgataram algumas memórias, o que é de extrema importância para a população da terceira idade, pois mantém as funções cognitivas ativas. Deste modo, os resultados mostram indícios que a música pode ser utilizada como um instrumento terapêutico para promover um equilíbrio no estado ansioso da população idosa.
A hemorragia pós-parto (HPP) é definida como uma perda de sangue ≥ 500 mL que acontece nas 24 horas após o parto, quando essa perda é maior que 1.000 mL é considerada grave. A HPP está entre as principais causas de morbidades maternas graves, responsável por cerca de 25% de todas as mortes de gestantes no mundo, sobretudo em países de baixa renda. No Brasil ocupa a segunda maior causa de morte materna. Este estudo teve como objetivo analisar a produção científica acerca das intervenções utilizadas na prevenção e controle da hemorragia pós-parto. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura, os estudos foram extraídos das bases de dados PubMed (National Library of Medicine); BVS (Biblioteca Virtual da Saúde) e CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature). Utilizou-se 14 estudos publicados nos anos de 2016 à 2021. O nível de evidencia predominante foi II - ensaio clínico randomizado, 11 estudos obtiveram grau de recomendação A. Os resultados concluem que, as intervenções analisadas como efetivas para a prevenção da hemorragia pós-parto foram: ocitocina, misoprostol, carbetocina, ergometrina ou metilergometrina, o manejo ativo no terceiro período do trabalho de parto e a ligadura da artéria uterina. No controle da HPP foram: o ácido tranexâmico, tamponamento com balão uterino (BTU) e o traje anti-choque não pneumático (NASG).
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