O objetivo maior do presente artigo é debater as contribuições do conceito de “plasticidade cerebral” no avanço científico brasileiro, sobretudo no que tange ao ensino e à aprendizagem de línguas. Para tanto, os objetivos específicos do trabalho são os seguintes: (a) debater o conceito de plasticidade cerebral, em relação aos conceitos de plasticidade neural, plasticidade neuronal e plasticidade sináptica, com base na literatura da área; (b) apontar contribuições dos estudos referentes à plasticidade cerebral em diferentes áreas do saber, como a Educação, a Psicologia e as Neurociências, mas com pontual ênfase na área da Linguística Aplicada; e (c) apresentar dados do estado da arte de pesquisas oriundas de Programas de Pós-Graduação – coletados a partir de buscas no Banco de Teses e Dissertações da CAPES – que abarcam discussões referentes à plasticidade cerebral no contexto nacional, com ênfase dada às publicações produzidas em Programas de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Letras/Linguística e suas contribuições ao processo de ensino e aprendizagem de línguas.
No presente texto, resenhamos a palestra ministrada por Ana Elisa Ribeiro, intitulada Educação e tecnologias digitais: ciclos de precariedade diante da pandemia, que ocorreu em 25 de junho de 2020, como parte das atividades do evento Abralin ao Vivo – linguists online. Em sua fala, a referida pesquisadora denuncia e problematiza aspectos imbricados nos ciclos de precariedade com os quais muitos professores de línguas – familiarizados ou não com o ensino online – já lidavam antes e seguem lidando de forma mais perceptível agora: infraestrutura precária, sinal de internet de baixa qualidade, falta de formação docente e capacitação específica para tal trabalho (sopesando o ineditismo da situação de pandemia), etc. A partir desse olhar sobre o presente, Ribeiro nos possibilita pensar muitas questões para o futuro do ensino de línguas mediado por computador e/ou tecnologias digitais.
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