A transição demográfica iniciada no Brasil, a partir da década de 60, promoveu mudanças nos hábitos de vida da população, promovendo alterações no perfil nutricional e nas manifestações de doenças. No início do século XXI, ocorreu um marco no qual, pela primeira vez, o número de indivíduos com excesso de peso ultrapassou os de baixo peso, o que é preocupante, pois a obesidade é apontada como um dos principais fatores de risco para inúmeras patologias crônicas, incluindo diabetes, dislipidemia, doenças cardiovasculares e inúmeros tipos de câncer. A incidência e a mortalidade por câncer vêm aumentando no mundo, em parte devido ao envelhecimento e crescimento populacional, mas também pela mudança da distribuição e prevalência dos fatores de risco relacionados ao câncer. Vários fatores como mudanças metabólicas ou hormonais, influenciadas pelo aumento do tecido adiposo, resistência à insulina, hiperinsulinemia, inflamação crônica de baixo grau, maior biodisponibilidade de hormônios e estresse oxidativo, contribuem para os mecanismos de carcinogênese na obesidade. A alimentação balanceada, além de contribuir para o controle de peso, pode exercer o papel protetor em relação à carcinogênese. Há pesquisas em andamento que avaliam o potencial de vegetais verdes-escuros, alaranjados, crucíferos (repolho, brócolis, couve de Bruxelas), produtos de soja, feijão (carioca, preto, branco, vermelho), legumes, cebola, alho e tomate na prevenção do câncer. Outro fator importante é a prática regular de atividade física, que diminui o risco de câncer por melhorar a sensibilidade à insulina, o que estimula a imunidade e diminui os níveis de adipocina e marcadores inflamatórios. Dessa forma, esta revisão tem como objetivo analisar e relacionar informações associadas com a obesidade e o câncer.
Colorectal cancer is one of the most prevalent in men and women, and its development is associated with several risk factors, such as a sedentary lifestyle, obesity, alcohol consumption, and eating habits. This study aimed to present the results of applying the questionnaire on eating habits and physical activity from the Food Guide: how to have a healthy diet in the first chemotherapy session, after signing the consent form, and eight weeks after the first application. All patients with colorectal cancer under active treatment from July to December 2022 were invited to participate in the study. The Ethics Committee approved this project. During the research, patients underwent a new monitoring model that included the use of a chatbot and wearable device for eight weeks. The model aimed to ensure greater patient engagement with their treatment through interactions about symptoms and adverse effects, eating habits, and physical activity practice. As a result, there was a statistical reduction in the consumption of alcoholic beverages and fast foods and a statistical increase in fruit consumption. In addition, the findings indicate that the model contributed to a greater practice of physical activity by patients. For future work, we suggest applying this model to patients with other types of cancer to assess and extend the benefits of the model in different contexts of cancer treatment.
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