S. Cleffi et al p = 0,021). Los sujetos con obesidad mórbida tenían un mayor riesgo de enfermedad coronaria a 10 años, comparable a la de los pacientes sometidos a TPA (p = 0,054). Conclusión: Este estudio apunta a que en los pacientes sometidos a TPA la preponderancia de anomalías metabólicas y riesgos cardiovasculares es mayor, siendo similar a la observada en sujetos con obesidad mórbida. Es posible que ambos procesos tengan en común el riesgo cardiovascular por vía de síndrome metabólico.
A pancreatite aguda (PA) é um processo agudo de inflamação do parênquima pancreático, cuja etiologia mais comum é a litíase biliar (70%), seguida de etilismo agudo e hipertrigliceridemia. Sua incidência anual varia de 4,9 a 35 por 100.000 habitantes, sendo que a forma grave da doença acomete apenas 20% dos pacientes e a taxa de mortalidade pode atingir 30%. No caso em questão, chama a atenção o fato de uma paciente de 49 anos previamente hígida se incluir dentro dos 20% de pacientes que desenvolvem a forma grave da PA, com mortalidade estimada de 42,4% segundo o APACHE II. A paciente em questão chegou ao pronto-socorro com instabilidade hemodinâmica, sinais de choque e desconforto respiratório. O raio-X de tórax revelou cardiomegalia, derrame pleural bilateral e condensação pulmonar; e áreas de atelectasia foram visualizadas na TC de tórax. A dor epigástrica persistente, associada à elevação da amilase sérica acima de 3 vezes o limite superior, possibilitou estabelecer o diagnóstico de PA, de modo que a US de abdômen revelou sua principal etiologia: colecistopatia litiásica. A paciente evoluiu com disfunção dos sistemas cardiovascular, renal e respiratório, cuja persistência por mais de 48 horas, classificou a PA em grave, de acordo com a Classificação de Atlanta. A paciente permaneceu internada por 10 dias, sendo submetida ao tratamento preconizado pelas diretrizes de PA, de modo que evoluiu com estabilidade hemodinâmica e melhora do quadro clínico e laboratorial. Foi finalmente encaminhada para a realização de colecistectomia, que é o tratamento de escolha da pancreatite biliar.
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