Introdução: A pancreatite aguda é caracterizada por uma inflamação de variadas etiologias sendo as principais colelitíase e etilismo. A prevalência da inflamação, no Brasil, encontra-se por volta 15,9/100.000. Diante dessa situação o objetivo desse estudo é descrever a fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico laboratorial, possíveis complicações sistêmicas e locais, bem como o tratamento da pancreatite aguda. Metodologia: Utilizou-se artigos com texto completo disponíveis nas bases de dados Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde e PubMed. Resultados: 19 artigos foram identificados no período de estudo, todos com publicação de 2012 a 2022. Contudo, notou-se que o consumo abusivo de álcool apresenta implicações importantes na saúde pública em nível nacional e mundial, sendo essa etiologia causadora de 30% das pancreatites agudas, atingindo, em sua maioria, homens jovens com histórico de etilismo abusivo. Dessa forma, uma estimativa em nível global evidenciou que cerca de 237 milhões de homens e 46 milhões de mulheres são afetados com enfermidades relacionados ao uso abusivo de álcool. Conclusão: O diagnóstico da Pancreatite aguda deve ser clínico-laboratorial, sendo que o manejo inicial do paciente visa tratamento dos sintomas e voltado ao suporte, visto que ainda não há relatos conclusivos voltados a cessar a progressão da doença.