This paper aims to understand the relatively autonomous development of joint efforts between the Drug Enforcement Administration (DEA) and the Brazilian Federal Police (PF) in drug international control, in parallel to governmental relations. To shed light on this process, this documentary research resorts to Bourdieu’s formulation of field, which provides instrumental tools to understanding the relations between state bureaucracies at a transnational level, thus overcoming the inter-state framework that dominates the International Relations discipline. The findings indicate that assistance, training, and joint operations created a trust-based network among police officers from different parts of the world, enabling DEA to influence the PF conducts, guidelines, objectives, and strategies.
O tráfico de drogas vem ganhando destaque na agenda de segurança internacional desde a década de 1990. Neste período, o tema das drogas passou a ser tratado politicamente como uma ameaça ao sistema internacional, aos estados nacionais e aos indivíduos. A noção de “guerra às drogas” produzida nos Estados Unidos foi internacionalizada e incorporada pelo regime internacional de proibição da ONU, a partir a partir do qual se universalizou. Ela também pautou a presença dos EUA na América Latina, moldando as políticas de drogas desses países. A postura do Brasil com relação ao tema das drogas mudou significantemente nesse período, quando sua dimensão internacional passou a ganhar destaque na agenda política. Nessa esteira, uma série de aparatos legislativos e institucionais foram fortalecidos e instituídos com o objetivo de combater o tráfico de drogas, avaliado como uma ameaça à segurança internacional. O objetivo deste trabalho é compreender como o Brasil incorporou as ideias, diretrizes e políticas estabelecidas internacionalmente ao longo da década de 1990, identificando atores doméstico e internacionais, suas decisões e os mecanismos que permitiram a internalização de diretrizes estabelecidas internacionalmente em torno do problema das drogas.
In 2003 the US invaded Iraq and began a process of rebuilding the Iraqi state. The crime control gained prominence, as it was seen as a presupposition and, at the same time, a result of the strengthening of state authority. The relationship between international interventions and crime has been studied by wide range of scholars. We aim to systematize the interpretations raised about the Iraqi case considering what has been developed by scholars dedicated to understanding the relationship between international interventions and criminality. We classify the literature into two groups: the first, which establishes a conflicting and competitive relationship, and the other, which identifies complementarity between criminality and statebuilding. From there, we seek to offer new interpretive paths for future research on Iraq.
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