RESUMO: A chegada de uma criança com Síndrome de Down (SD) requer uma readaptação familiar, demandando esforços em relação aos cuidados diários ou às rotinas terapêuticas e escolares. Os objetivos deste estudo foram compreender quais são os principais focos de estresse parental em cuidadores de crianças com SD e identificar quem são os cuidadores principais dessas crianças. Trata-se de uma revisão de literatura de abordagem qualitativa, que utilizou como referencial teórico pesquisas empíricas publicadas a partir de 2010, encontradas nos portais Google Acadêmico, Scielo e Psicologia.PT, e nos periódicos: Interação em Psicologia, CEPE UEG e Ata CIAIQ 2016. Inicialmente, foram identificadas 23 pesquisas, utilizando-se os descritores Síndrome de Down, estresse e cuidadores. Após filtragem, cinco passaram para revisão final. O resultado evidencia que o estresse parental está relacionado a três fatores - à deficiência, ao desenvolvimento da criança e ao papel do cuidador. Os principais focos de estresse foram o impacto do diagnóstico; medo da discriminação e preconceito; falta de autonomia da criança; sobrecarga emocional do cuidador; preocupação com a sexualidade; baixa escolaridade paterna; mães que não podem trabalhar; e crianças mais velhas. As mães apresentaram os níveis mais elevados de estresse. A divisão familiar equilibrada em relação aos cuidados com a criança com SD, além de um acompanhamento psicológico familiar, são alternativas para reduzir os níveis de estresse e garantir saúde física e mental aos cuidadores. Conclui-se que os focos de estresse parental são diversos e causam abalo emocional, dificuldades de aceitação e adaptação familiar.
O conceito de coparentalidade tem sido cada vez mais correlacionado ao ajustamento infantil e desenvolvimento dos filhos. Através de uma revisão sistemática da literatura, este artigo descreve as medidas de coparentalidade mais frequentes, assim como os contextos familiares mais investigados encontradas nos estudos do banco de dados da Capes. Foram analisados somente estudos empíricos, nos idiomas inglês, português e espanhol publicados entre os anos 2000 e 2014. Dois testes de relevância foram aplicados, tendo sido aprovados para análise final 37 estudos. Os resultados mostraram que há predominância dos instrumentos em forma de escalas, tendo sido encontrado com maior frequência os instrumentos Coparenting Family Rating System, o Protocolo de Observação Coparental e o Parental Alliance Inventory, sendo a família nuclear a configuração familiar mais estudada. A partir da pesquisa realizada, pôde-se concluir que as pesquisas empíricas de coparentalidade precisam agregar metodologias qualitativas e possibilitar que famílias heterogêneas sejam investigadas
RESUMO: O objetivo deste artigo foi verificar a associação entre a qualidade da coparentalidade e o estresse em pais de crianças com paralisia cerebral (PC). Trata-se de um estudo transversal e descritivo. Foram incluídos 81 pais de crianças com até 12 anos de idade diagnosticadas com PC. Os instrumentos utilizados foram Inventário sociodemográfico, Escala de classificação funcional motora grossa, Índice de estresse parental e Questionário de coparentalidade submetidos na Técnica de Análise de Correspondência (ANCOR). Altos níveis de estresse total estão associados a elevados índices de estresse nas subescalas sofrimento parental, interação disfuncional pai e filho e criança difícil. Os pais avaliados no Questionário de Coparentalidade com baixa cooperação foram registrados com elevados índices de estresse na subescala sofrimento parental. Os dados mostraram relação significativa entre a qualidade da coparentalidade e o nível de estresse em pais de crianças com PC.
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