Ao pesquisarmos a formação de professores no Brasil, deparamo-nos com muitos escritos, pesquisas e leis. Tais documentos identificam, analisam e propõem diferentes caminhos para a formação de professores. Neste trabalho, analisamos as percepções dos residentes do Programa Residência Pedagógica de uma instituição de Ensino Superior do Sul do Brasil. Os resultados demonstraram alguns equívocos dos residentes quanto ao papel da escola na sua formação, a replicação de discursos relacionados ao sistema e às estruturas, a ausência de propostas inovadoras, além da ênfase em aspectos técnicos da formação. Esse quadro conceitual pode estar ligado a convicções ainda presentes nos currículos, no quadro docente das instituições de Ensino Superior e, também, na escola de Educação Básica.
O fato de o ensino tradicional receber críticas de alguns pesquisadores, têm estimulado a busca por metodologias diferenciadas para o processo de ensino-aprendizagem. Uma das alternativas propostas é a utilização de recursos lúdicos para a obtenção da formação de uma aprendizagem significativa. Em contribuição com esta perspectiva está a Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel que incentiva o desenvolvimento de uma aprendizagem dinâmica, proporcionando associações de conteúdos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi verificar se atividades lúdicas podem contribuir para uma aprendizagem significativa no ensino de Ciências. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória, de revisão bibliográfica e observação das metodologias diferenciadas no campo do estágio. As observações feitas no campo de estágio, bem com a pesquisa realizada, permitiram o aprendizado sobre como as atividades lúdicas possibilitam o professor ser mediador de um processo de ensino-aprendizagem mais eficiente, onde esses conseguem impulsionar os educandos a desenvolver pensamento crítico acerca de determinado assunto. As considerações deste trabalho demonstram que no futuro há a possibilidade de uma reestruturação nos métodos de ensino-aprendizagem.
O processo de alfabetização que já não era uma tarefa fácil em condições normais, em tempos de pandemia tornou-se ainda mais desafiador, comprometendo não só o processo de alfabetização da criança na idade certa, bem como as inúmeras relações envolvidas no processo ensino/aprendizagem. A partir do exposto, o objetivo central deste estudo é compreender como esse processo de aquisição da leitura e escrita acontece, bem como a importância das relações sociais no espaço escolar para esse desenvolvimento, analisando quais impactos o ensino remoto, gerado pela pandemia da Covid-19, tem causado. Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório descritivo, realizado por meio de revisão bibliográfica. Os resultados sugerem que os impactos ocasionados pela pandemia da Covid-19 afetaram não só o processo ensino/aprendizagem da criança ocasionado atraso e/ou deficiência no processo de alfabetização e letramento, bem como na rotina familiar que passou assumir quase que exclusivamente a responsabilidade de ensinar sua criança, tarefa que antes era dividida ou delegada a escola. Considera-se ainda, a urgência de se pensar em políticas que defendam o planejamento de estratégias que visem a recuperação da aprendizagem, como formação continuada dos docentes, reforço escolar e ampliação da carga horária para as crianças.
As universidades representam para a sociedade o desenvolvimento, através da construção científica e crítica do conhecimento. Neste ambiente, o debate que envolve a construção de políticas públicas sobre a qualidade de vida e saúde suscita o diálogo entre seus inúmeros atores sociais. Nesta arena, o professor universitário ganha destaque na mediação entre os saberes científicos e a comunidade acadêmica, que por sua vez contribui para o desenvolvimento socioeconômico e cultural de uma região. O professor, universitário mediante o cumprimento de suas funções, vem, contudo, se sobrecarregando, comprometendo a própria saúde. Dia após dia o professor vem assistindo o declínio da sua qualidade de vida e de saúde, motivado pelas inúmeras obrigações e pela falta de políticas públicas que os amparem preventivamente diante de suas vulnerabilidades físicas e psicológicas, cenário que foi extremamente agravado pela pandemia do Covid-19. Considerando o ambiente de trabalho como influenciador na qualidade de vida e saúde dos seres humanos, o objetivo deste artigo é trazer algumas reflexões e questionamentos sobre a universidade e as políticas públicas frente a esse processo de vulnerabilidade docente, utilizando como base metodológica as revisões bibliográficas de artigos e de livros. A construção bibliográfica deste estudo aborda as costuras que permeiam a educação e a saúde, o ser professor e a função das universidades na sociedade enfatizando o professor e sua condição de trabalho, de saúde e qualidade de vida. Fica clara a estreita e frágil ligação de interdependência entre a saúde e trabalho do professor universitário a ausência do olhar do estado para tal condição e os riscos que ela expõe.
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