IntroduçãoO fluxo sangüíneo nos vasos do cordão umbilical (artérias e veia umbilicais) depende diretamente do débito cardíaco fetal e da resistên-cia ou complacência placentária. Do total de fluxo que flui pela aorta fetal, 50 a 60% é destinado para as artérias umbilicais que, na continuidade, participam do sistema viloso terciário que constitui uma extensa rede terminal vascular de baixa resistência, local de processamento das trocas entre mãe e feto. A diástole zero (DZ) e a diástole reversa (DR) correspondem às alterações de maior gravidade observadas na dopplervelocimetria das artérias umbilicais. Apontam intenso comprometimento da função placentária que acompanha freqüentemente quadros clínicos maternos muito graves. O aumento da resistên-cia vascular placentária, secundária ao desenvolvimento inadequado do sistema viloso terciá-rio, e a obliteração ou redução do número das pequenas arteríolas são os fatores determinantes da redução do fluxo diastólico final da artéria umbilical 1,2 . Para que ocorra a placentação normal, fenômenos vasculares obrigatórios e importantes (invasão trofoblástica) devem ocorrer ao nível das artérias espiraladas, as responsáveis pela perfusão do espaço interviloso (EIV) 3 . Fisiologica-
. Este fato se relaciona à ocorrência de descompensação do diabete durante a gravidez, desenvolvimento de polidrâmnio e de alterações na vitalidade fetal. Desta forma, a avaliação do bem-estar fetal torna-se um procedimento indispensável no acompanhamento pré-natal destas pacientes, principalmente naquelas que apresentam o diagnósti-co da doença no período pré-gestacional.O recente avanço tecnológico proporcionou
D e p a r t a m e n t o d e P e d i a t r i a . F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d o A B C .Santo André, SP, Brasil.3 , 4 D e p a r t a m e n t o d e S a ú d e M a t e r n o -I n f a n t i l .
M e t h o d s : t h e s t u d y c o v e re d 3 2 3 c h i l d re n b o r n underweight and 886 born with a normal weight from
ou = 7,20). Resultados: a cardiotocografia anormal relacionou-se com valores de pH inferiores a 7,20 (p = 0,001). Resultados anormais do perfil biofísico fetal (<=4) foram mais freqüentes à medida que os valores de pH decresceram (p<0,001). Resultados neonatais adversos relacionaram-se à presença de acidose no nascimento, sendo selecionados para o ajuste do modelo de regressão logística. Este modelo revelou que o "odds ratio" referente a cada condição neonatal eleva-se significativamente com o decréscimo do pH no nascimento. Conclusões: observa-se correlação significativa entre valores de pH no nascimento e resultados neonatais, sendo possível estimar o risco neonatal a que é exposto o produto conceptual utilizando-se do pH no nascimento.]]>
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