A chegada de um filho aumenta a autoestima de muitas famílias trazendo alegrias, sonhos e emoções, mas a descoberta de um transtorno pode abalar a estrutura familiar. Atualmente a medicina não dispõe de tecnologia que possa diagnosticar o Transtorno do Espectro Autista durante a gravidez. Este trabalho teve como objetivo verificar os enfrentamentos sociais destas famílias. A pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa e quantitativa, de cunho descritivo. Como instrumento foi utilizada uma entrevista semiestruturada com 5 familiares de crianças com Transtorno de Espectro Autista, cujos dados coletados foram discutidos por meio da análise do conteúdo. No que tange aos resultados, verificou-se que 4 familiares obtiveram o diagnóstico antes de a criança completar três anos. Compreendeu-se que a idade dos genitores pode interferir nas chances de a criança apresentar o transtorno. Nota-se que, apesar de apresentarem o diagnóstico precoce, muitas mães relataram a dificuldade de encontrar profissionais especializados causando angustia, sofrimento e medo. Compreende-se que cada família tem suas formas de encarar a dificuldade referente ao transtorno e seus paradigmas.
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