Os retalhos microcirúrgicos e reimplantes necessitam de cuidados específicos que devem ser realizados pelo cirurgião desde o momento da sua indicação, até os dias subsequentes à cirurgia. O trabalho em questão abordou à validação do protocolo utilizado pela equipe de um hospital terciário, desde o ano 2016. Os parâmetros clínicos (temperatura, cor, turgor, tempo de enchimento capilar e sangramento à perfuração) geraram um Escore que pode ser capaz de guiar a decisão do profissional, quanto à necessidade de uma reabordagem cirúrgica no período pós-operatório. Foram revisadas 55 tabelas de escores pós-cirúrgicos e correlacionados o escore obtido pelo paciente e o prognóstico da cirurgia, com o objetivo de definir valores de corte estatisticamente significativos para predição do sucesso da mesma, visando compreender à validade do protocolo em guiar a tomada de condutas. Foram determinados os valores de escores de 1 a 8 que definiram o grupo sem necessidade da intervenção cirúrgica; e aqueles superiores a 8 definiram o paciente com um risco de falha da cirurgia e necessidade da intervenção cirúrgica. Por não necessitar de procedimentos invasivos e exames de alta complexidade, o protocolo proposto torna-se uma eficiente ferramenta no diagnóstico precoce de um possível sofrimento vascular do procedimento microcirúrgico.Descritores: Retalhos Cirúrgicos; Reimplante; Microcirurgia; Protocolo Clínico; Cuidados Pós-Operatórios; Exames Médicos.ReferênciasRoehl KR, Mahabir RC. A practical guide to free tissue transfer. Plast Reconstr Surg. 2013;132(1):147-58.Bui DT, Cordeiro PG, Hu QY, Disa JJ, Pusic A, Mehrara BJ. Free flap reexploration: indications, treatment, and outcomes in 1193 free flaps. Plast Reconstr Surg. 2007;119(7):2092-100.Saint-Cyr M, Wong C, Buchel EW. Free tissue transfers and replantation. Plast Reconstr Surg. 2012;130(6):858-78.Salgado CJ, Moran SL, Mardini S. Flap monitoring and patient management. Plast Reconstr Surg. 2009;124(6 Suppl):295-302.Cervenka B, Bewley AF. Free flap monitoring: a review of the recent literature. Curr Opin Otolaryngol Head Neck Surg. 2015;23(5):393-98.Korompilias AV, Lykissas MG, Vekris MD, Beris AE, Soucacos PN. Microsurgery for lower extremity injuries. Injury. 2008;39(Suppl):S103-8.R Core Team. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria, 2017. Disponível em: https://www.R-project.org/. Acesso em: 01 jan 2019.Bigdeli AK, Gazyakan E, Schmidt VJ. Long-term outcome after successful lower extremity free flap salvage. J Reconstr Microsurg. 2018;1:1-82.Chae MP, Rozen WM, Whitaker IS. Current evidence for postoperative monitoring of microvascular free flaps: a systematic review. Ann Plast Surg. 2015;74(5):621-32.Hidalgo DA, Jones CS. The role of emergent exploration in free-tissue transfer: a review of 150 consecutive cases. Plast Reconstr Surg. 1990;86(3):499-501.Giunta R, Geisweid A, Feller AM. Clinical classification of free-flap perfusion complications. J Reconstr Microsurg. 2001;17(5):341-45.
O ombro, anatomicamente é a articulação com maior amplitude de movimento do corpo humano, executa um valioso papel na biomecânica na realização das atividades de vida diária (AVDS), com isso se torna a articulação mais propicia a ter lesões, A lesão do manguito rotador se mostra como uma das principais causas de dor no ombro, sendo uma condição com grande prevalência, afetando 30-50% da população, sendo assim, um problema de saúde comum entre as pessoas, gerando impacto negativo na vida pessoal e profissional. O objetivo deste estudo foi verificar a influência da mobilização articular associado a cinesioterapia, no ganho da amplitude de movimento (ADM) e na melhorar do quadro álgico de um paciente com tendinopatia do supra e infraespinal. O paciente foi submetido à avaliação através da ficha de avaliação desenvolvida pela equipe de pesquisa desde estudo no qual foram realizados: avaliação funcional, sendo realizado avaliação postural, exame neurológico, exame físico, a aplicação da escala visual analógica (EVA), Goniométria, teste de força e testes ortopédicos Contudo foi possível observar os seguintes resultados aumento significativo na ADM do ombro esquerdo, melhora no quadro álgico e os testes especiais negativos para impacto no ombro e tendinite. Se pode concluir que o tratamento fisioterapêutico através da mobilização articular e da cinesioterapia para tendinopatia do supra espinhoso e do infra espinhoso apresenta uma grande eficácia sobre o quadro álgico e no ganho da ADM.
O tipo mais comum de cirurgia para remover um meningioma é chamada de craniotomia. Os meningiomas são tumores benignos, sendo classificados como um dos principais grupos de neoplasias primária do sistema nervoso central, com predominância em adultos do sexo feminino entre 50 a 70 anos. Os sintomas apresentados podem ser dores de cabeça, convulsões, turvação visual, fraqueza nos braços ou pernas, dormência, perda de equilíbrio, perda de audição, perda de memória. Objetivo: Expor os resultados referentes ao atendimento fisioterapêutico de uma paciente pós craniectomia de Meningioma na região fronto-parietal esquerda, abordando prática de exercícios cinesioterapêuticos. Métodos: A paciente foi submetida a avaliação inicial por meio da ficha de avaliação neurológica desenvolvida pela equipe de pesquisa deste estudo na qual foi avaliada a força muscular, escala visual analógica de dor (EVA), reflexos, sensibilidade, teste de Rombeg, marcha, escala de independência funcional, força de preensão palmar por meio de um dinamômetro. O protocolo de atendimento para a reabilitação motora se deu através de exercícios terapêuticos ativos, realizados nas posições, sentada e em pé, de forma gradual. Resultados: Contudo foi possível observar resultados significativos na força de preensão palmar, no início da avaliação a paciente obteve 9.0 kg para a mão dominante e pós o termino do tratamento 17.9 kg. Conclusão: A reabilitação fisioterapêutica proposta apresentou aumento da força de pressão palmar, bem como, restabelecimento da força muscular, favorecendo o aumento da motricidade fina da mão direita.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica.A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.
Introdução: as afecções osteomusculares em membros superiores são causadas principalmente por movimentos repetitivos, com posturas errôneas no dia-a-dia, devido ao ambiente de trabalho. Dessa maneira, a frequência com que essas afecções acometem os docentes, podem gerar altos índices de absenteísmo e aposentadorias precoces. Objetivo: Correlacionar sintomatologias osteomusculares causadas por esforço repetitivo em membros superiores dos professores, e as condições ergonômicas na prática do trabalho. Materiais e Métodos: Em 2019, foram avaliados 159 professores de dez escolas estaduais de Mineiros-GO por meio de questionários: De Identificação; Nórdico de queixas musculoesqueléticas e Mapa de Desconforto Postural. As análises estatísticas foram realizadas utilizado o software GraphPad Prism versão 5.02. Resultados: 61% dos professores lecionam dois períodos; 73,6% dos docentes utilizam lousa/giz para lecionar e, destes, 43,7% relataram sentir indisposição ao apagar a lousa. 18% dos professores relataram afastamento das atividades docentes devido a dor e 65% afirmaram usar medicação para dor. Em relação a dor ou incômodo durante o trabalho, 86% sentem dor no ombro. Conclusão: Os professores apresentaram elevada prevalência de sintomas osteomusculares, especialmente nos ombros, o que, por sua vez, pode ocasionar um empecilho no desempenho da atividade profissional.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.