A tecnologia de tratamento de esgoto pelo processo de lodos ativados com operação em bateladas se desenvolve no interior de apenas um tanque, aqui denominado reator.A operação do reator é seqüencial, cumprindo um determinado número de ciclos, em cada um dos quais funciona inicialmente como tanque de aeração e, em seguida, como decantador fi nal. A seqüência operacional de um reator em bateladas é ilustrada pelo diagrama mostrado na Figura 1.A operação segundo um ciclo seqüencial implica a divisão do reator em duas partes superpostas. A parcela superior do volume útil do tanque, a zona de carga, é alternadamente enchida e esvaziada, o que determina a intermitência do fluxo do esgoto. A parte inferior consiste na zona de lodo, na qual é acumulado o lodo do reator, quando completada a sua sedimentação. Por medida de segurança e visando-se a evitar, durante a fase de descarga, o arraste do lodo sedimentado, cria-se uma zona de transição entre as zonas de carga e de lodo, reduzindo- RESUMOEste artigo apresenta uma metodologia para o dimensionamento racional de reatores biológicos para tratamento de esgoto pelo processo de lodos ativados com operação em bateladas, visando à remoção de carga orgânica. O método de cálculo desenvolvido equaciona todos os parâmetros simultaneamente envolvidos no processo, modelando a interação (decorrente do emprego de um mesmo tanque, alternadamente, como reator biológico e decantador fi nal) dos fatores determinantes do desempenho da unidade de tratamento. O trabalho contém breve revisão da literatura concernente ao assunto estudado, seguida da dedução do modelo matemático proposto, de um roteiro de dimensionamento sugerido e de um exemplo de aplicação do método elaborado. PALAVRAS-CHAVE:
RESUMONeste artigo é feita uma análise do funcionamento de reatores biológicos para tratamento de esgotos pelo processo de lodos ativados, em batelada. A análise destaca o ciclo de operação desses reatores, que inclui as etapas de aeração e sedimentação, indicando o tempo de sedimentação para o qual se obtém a máxima eficiência operacional. É apresentado um método de cálculo para a determinação racional deste tempo ótimo. O trabalho contém uma revisão da literatura concernente ao assunto estudado, com ênfase nos conceitos de sedimentação zonal e fluxo de sólidos, acompanhada da dedução do método de cálculo proposto. PALAVRAS-CHAVE: INTRODUÇÃOA tecnologia de tratamento de esgoto pelo processo de lodos ativados com operação em bateladas se desenvolve no interior de um tanque apenas, aqui denominado reator.A operação do reator é cíclica. Em cada ciclo ele funciona inicialmente como tanque de aeração e, em seguida, como decantador final. Este modo de funcionamento implica a divisão do reator em duas partes superpostas. A parcela superior do volume útil do tanque, a zona de carga, é alternadamente enchida e esvaziada, o que determina a intermitência do fluxo de esgoto. A parte inferior consiste na zona de lodo, na qual é acumulado o lodo do reator, quando completada a fase de sedimentação, uma vez decorrido o tempo de sedimentação.Para que o tratamento promovido tenha boa eficiência, é necessário e suficiente que o reator opere bem tanto como tanque de aeração quanto como decantador final.O reator por batelada será eficaz como tanque de aeração se o seu suprimento de oxigênio for satisfatório e se a massa de microrganismos no seu interior for suficiente para metabolizar a matéria orgânica a ele afluente. Uma vez provido o oxigênio requerido, resta garantir a quantidade bastante de biomassa nele presente. Isto dependerá, exclusivamente, do seu bom desempenho como decantador final, desde que a remoção do excesso de lodo seja efetuada corretamente, pois que, então, a fuga de biomassa no efluente tratado será desprezível. A adoção de um tempo de sedimentação e de uma altura da zona de carga adequados garantirá o bom desempenho do reator como decantador final. SEDIMENTAÇÃO ZONAL EM BATELADAS -TESTE DE SEDIMENTAÇÃO EM COLUNASão reconhecidos três tipos de sedimentação, determinados pela natureza
A erosão dos solos é um fenômeno natural que vem se acelerando pelas atividades humanas desenvolvidas de forma inadequada, resultando na degradação dos solos e de suas múltiplas funções. Nesse sentido, o objetivo do trabalho é avaliar o estado ambiental da bacia hidrográfica do rio Pequeno – Paraty/RJ, com destaque para a problemática da erosão dos solos. Os procedimentos metodológicos envolveram levantamentos bibliográficos e documentais, trabalhos de campo, análises de atributos do solo e mapeamentos temáticos. Os resultados apontam que as características do relevo contribuem para a aceleração dos processos geomorfológicos e, apesar das limitações, os solos apresentaram baixa erodibilidade. No entanto, as mudanças na cobertura vegetal e o uso e manejo inadequado têm influência no aporte de matéria orgânica do solo, podendo afetar seus atributos e aumentar sua erodibilidade com o tempo.
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