This paper starts from the reflection that although the National Policy for Primary Health Care does not define the nurse as the coordinator of Family Health Units, USF, very often this professional ends up by taking over this position due to several factors that compose nursing practices. It aimed at analyzing the nurses´ coordination of Family Health Units beginning from a descriptive analysis with qualitative approach. The study was carried out with eight nurses from the Primary Health Care network of Porto Alegre-RS through semi-structured interview while the observations were registered in a field diary. The findings were organized from the following categories: coordination activities; potentials before the coordination process; difficulties before the coordination process. In addition, they evidenced a double setting of challenges and qualities that compose the job of coordination nurses. This paper took over old challenges and discussed new perspectives of looking into the primary care work.Descriptors: Health management. Family health. Nursing.
RESUMO
Trabalho que parte da reflexão de que, embora a Política Nacional de Atenção Básica não defina o enfermeiro como o coordenador das Unidades de Saúde da Família (USF), muitas vezes este profissional acaba assumindo tal função por diversos fatores
Objetivo: analisar os diferentes conceitos e experiências, acerca da Promoção da Saúde. Métodos: foi realizada uma revisão integrativa na base de dados Scientific Electronic Library Online, utilizando os descritores Promoção da Saúde e Promoção em Saúde, publicados entre 2006 e 2015. Foram pré-selecionados 728 artigos. Resultados: após a leitura dos resumos, foram selecionados 157 artigos, divididos em duas categorias: conceitos e experiências realizadas. Considerações finais: dentre as principais conclusões, destaca-se a amplitude de conceitos e práticas relacionadas à Promoção da Saúde. Ganham relevância as práticas educativas, como distribuição de folders, formação de grupos e rodas de conversas, com vistas a mudanças de comportamentos individuais.
ARTIGO ORIGINAL DEMOCRACIA NO SUS, COMO ESTAMOS? Um debate sobre a participação social a partir da literatura recente. Democracy at SUS (Sistema Único de Saúde-Unified Health System); how are we doing? A debate on social participation based on recent literature.
Cuba e Brasil são países muito diferentes que construíram seus sistemas de saúde baseados nas premissas da Atenção Primária em Saúde. Objetivo: descrever, comparativamente, a organização dos sistemas de saúde brasileiro e cubano, a fim de identificar as melhores práticas. Método: estudo de caso, exploratório-descritivo, de abordagem qualitativa, com diferentes estratégias de coleta de dados. Principais resultados: Brasil é um país continental, de extremas diferenças e desigualdades, que construiu o Sistema Único de Saúde no final dos anos 1980 e têm vivido inúmeras ameaças para a manutenção da saúde como um direito universal. Cuba construiu o Sistema Nacional de Saúde a partir da Revolução de 1959 e mantem, desde então, a saúde como um direito universal de toda a população. Dentre as principais diferenças, destacamos: a participação social e o financiamento, totalmente público em Cuba em contraposição ao crescente financiamento privado no Brasil.
A partir de uma análise em uma perspectiva descolonial da obra do artista chileno Alfredo Jaar, mais especificamente The Kissinger Project, Florencia San Martín revisita alguns fatos históricos relevantes para a América do Sul, entre as décadas de 1970 e 1980, quando os regimes ditatoriais militares dominavam os países da região. No processo, esses regimes contaram com a participação/intervenção estado-unidense, tendo Henry Kissinger, então secretário de Estado, como personalidade política mais proeminente na defesa dos interesses das corporações dos Estados Unidos. No entanto, como nos alerta San Martín, “o econômico, o político e o social operam em conexão um com o outro”. Neste sentido, a ditadura militar chilena tinha na “implementação do livre mercado” um fator destacado em sua agenda política. San Martín nos recorda ainda que, assim como a modernidade, também a descolonialidade é um projeto inacabado. (Resumo e palavras-chave elaborados pelos editores)
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