RESUMO. Este texto se propõe apresentar e discutir ferramentas de intervenção para o trabalho do psicólogo social engendradas em um espaço de intervenção e supervisão em estágio acadêmico de Psicologia Social. Para isso, busca problematizar a política e a ética das ações dessa psicologia, considerando sua constituição dentro de um contexto histórico e político, além de relacioná-las com as ferramentas elaboradas na prática e no espaço de supervisão. O escrever, o olhar e o percorrer são as ferramentas discutidas neste artigo, as quais se apresentam como constitutivas de uma posição autoral perante os desafios encontrados na experiência do estágio, através da assunção das condições políticas e éticas que possibilitam tal lugar. Palavras-chave: psicologia social, estágio de psicologia social, ferramentas de intervenção.
Este artigo aborda uma experiência de utilização de tecnologias digitais na área da saúde mental, tendo como foco analisar a construção compartilhada de um blog por jovens usuários de um serviço. A conversa instituída a partir das postagens, do endereçamento a um coletivo e do acesso uma gama de imagens são indicadores de facilitação a uma posição de autoria.
Neste artigo relacionamos a produção fotográfica com os processos de individuação teorizados por Gilbert Simondon. A fotografia é considerada como um processo com diversas fases ou individuações, sejam elas físicas, psíquicas ou coletivas. A partir de uma individuação irreversível produzida pelo artefato da máquina fotográfica, outras individuações são possíveis e moduladas pelo discurso e por singularidades de cada sujeito. Os discursos relacionados à fotografia são entendidos como individuações coletivas suscetíveis ao regime de verdade de determinada época e sociedade. Propomos assim abordar o processo fotográfico levando em consideração diversos níveis de individuação e o uso de conceitos não estáticos, como a informação segundo Simondon.
Este artigo tem por objetivo verificar a importância da participação popular na gestão pública, por meio dos Conselhos Municipais de Assistência Social, na promoção da democracia participativa no espaço público local. Para tanto, a partir de levantamento bibliográfico e pesquisa de campo, buscou-se estudar o poder local na (re)construção dos espaços públicos; delinear os desafios e as perspectivas da participação popular na gestão pública municipal e; verificar a percepção da sociedade civil sobre a importância da participação nos Conselhos Municipais de Assistência Social. Para alcançar os objetivos do estudo, por meio de uma pesquisa de campo (modalidade levantamento) de natureza qualitativa e descritiva foi aplicado um questionário online de livre acesso que contou com a participação de sessenta e cinco pessoas. Os principais resultados perpassam pela necessidade de ampliar a divulgação da organização, funcionamento e objetivos dos Conselhos Municipais de Assistência Social como forma de possibilitar a ampliação da participação popular nesses centros decisórios de políticas públicas.
Discute-se a produção e uso de inscrições no percurso de uma pesquisa junto à unidade de atendimento de crianças e adolescentes do Hospital Psiquiátrico São Pedro em Porto Alegre, RS, Brasil. Oficinas de mapas e de fotografia foram propostas com o intuito de os jovens produzirem um plano com legitimidade diferenciada quanto aos planos existentes em sua internação hospitalar (prontuários, livro de ocorrência). As diferenças entre a produção de mapas e de fotografias permitiram especificar a noção epistemológica plano de inscrição, na qual estabelecemos três campos de análise: uma posição de observação frente ao plano, as condições técnicas de sua produção e a posição destes planos nos jogos de verdade. Evidenciou-se a necessidade de um questionamento sobre as técnicas envolvidas na produção de conhecimento, já que o uso de artefatos técnicos articula de maneira específica o campo do discurso e as materialidades que o suportam.
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