ResumoPartindo da premissa que a literatura brasileira de uma forma geral, mas principalmente na área de Recursos Humanos, é baseada em autores estrangeiros, o objetivo deste ensaio teórico é incitar uma reflexão sobre a eficiência da utilização de técnicas importadas de gestão de pessoas no Brasil. As indagações giram em torno da diferença entre contextos socioculturais e as implicações da adoção da base estrangeira (estereótipo de seu berço) no contexto brasileiro, onde o jeitinho brasileiro é considerado único e exclusivo. Esse ambiente acontece com o "patrimonialismo" como palco. Recor re-se também a possibilidade da tropicalização destes modelos pela vertente do isomorfismo. Contudo, conclui-se que as diferenças contextuais e socioculturais levam as técnicas de importação de gestão a serem pouco efetivas no Brasil.
Palavras-chave:Recursos Humanos. Importação de modelos gestão. Tropicalização. Isomorfismo.
IntroduçãoO uso de técnicas importadas de Gestão de Pessoas no Brasil se apresenta como uma espécie de paradigma, que serve de legitimação e solução de problemas diante da crença de que "bom" e "moderno" é gerado
RESUMO O presente artigo teve por objetivo analisar o processo de luta e de resistência vivenciado por catadores de materiais recicláveis, vinculados à Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável (ASMARE), localizada em Belo Horizonte (MG). Em termos metodológicos, adotou-se a História Oral e a Análise do Discurso, buscando analisar trajetórias de vida de associados da ASMARE. Os principais resultados apontam que o trabalho dos catadores ocupa um lugar de contradição na cadeia da reciclagem. Por um lado, existe a geração de renda e a produção de sentidos, que permitem a ressignificação do trabalho dos catadores como agentes ambientais, por outro, as condições em que se inserem ainda são precárias e de invisibilidade social. A árdua ocupação com o trabalho da reciclagem cria o desafio de os catadores lidarem com a constante ambivalência de sua condição, em que o trabalho ressignificado ainda disputa espaço com o preconceito e com a exclusão social.
O objetivo deste artigo é evidenciar representações sociais que presidentes de empresas do segmento de moda de luxo de Belo Horizonte (MG) fazem da crescente internacionalização de suas marcas e como eles percebem que isso influencia suas práticas sociais e gerenciais. Este estudo adotou a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici (1978) para compreender as representações sociais que os gerentes fazem da internacionalização de suas marcas e da influência nas suas práticas sociais. Foi adotado o método qualitativo de pesquisa e a Análise do Discurso como método analítico para o tratamento dos dados coletados a partir de entrevistas semiestruturadas. Os resultados indicam, a partir da análise das representações sociais dos gerentes sobre a internacionalização de suas marcas, que os mesmos percebem tal internacionalização como fator de agregação de valor à marca, apesar de não terem identificado um aumento significativo em suas vendas.
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