A comunidade científica teve papel central na ascensão da agenda global de desenvolvimento pautada em objetivos (os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - ODS), metas e indicadores. Por seu turno, a Agenda 2030 incitou a comunidade acadêmica a avaliar a produção científica em relação aos temas da própria agenda. Neste contexto, abordagens de mapeamento de ODS se proliferaram. No entanto, existem raras iniciativas para investigar seus resultados. O objetivo deste estudo é explorar a aplicação de uma destas abordagens sob um recorte territorial, tomando-se como exemplo a Região Metropolitana de Curitiba (Região Sul do Brasil). Adotou-se a abordagem de mapeamento de ODS de Korfgen et al. (2018). Consultou-se artigos e revisões indexados na Scopus, Web of Science e Scielo no período 2010-2019. Aplicou-se o Index de Atividade Relativa (RAI) e análise visual de redes. As seguintes redes de coocorrência foram geradas com o aporte do software VOSviewer: coautoria institucional, interação entre os ODS, mapa de tópicos e relações interdisciplinares. Os campos científicos de um documento foram definidos como os principais campos dos seus respectivos autores. Como um dos resultados da pesquisa, a maioria dos documentos foi mapeada a pelo menos um ODS. Este padrão se repetiu quando replicamos a abordagem para outras regiões. Saúde e Bem-estar obteve a maior fração das publicações sobre a Região Metropolitana de Curitiba. O RAI aponta que frações similares são comuns em pesquisas sobre outras cidades brasileiras. Por outro lado, o RAI indica que a Região Metropolitana de Curitiba está abaixo do padrão brasileiro e internacional para os ODS: Erradicação da Pobreza e Fome Zero, embora ambos sejam de extrema relevância para o território. As análises de rede apresentam evidências empíricas de que os tópicos dos ODS estão intimamente entrelaçados, corroborando a proposição de que focar nas interações e sinergias entre os ODS seria uma abordagem mais eficiente para implementar a Agenda 2030 do que perseguir os ODS individualmente. Focar em tais interações e sinergias exigirão esforços de construções inter e transdisciplinares.
A comunidade científica teve papel central na ascensão da agenda global de desenvolvimento pautada em objetivos (os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - ODS), metas e indicadores. Por seu turno, a Agenda 2030 incitou a comunidade acadêmica a avaliar a produção científica em relação aos temas da própria agenda. Neste contexto, abordagens de mapeamento de ODS se proliferaram. No entanto, existem raras iniciativas para investigar seus resultados. O objetivo deste estudo é explorar a aplicação de uma destas abordagens sob um recorte territorial, tomando-se como exemplo a Região Metropolitana de Curitiba (Região Sul do Brasil). Adotou-se a abordagem de mapeamento de ODS de Korfgen et al. (2018). Consultou-se artigos e revisões indexados na Scopus, Web of Science e Scielo no período 2010-2019. Aplicou-se o Index de Atividade Relativa (RAI) e análise visual de redes. As seguintes redes de coocorrência foram geradas com o aporte do software VOSviewer: coautoria institucional, interação entre os ODS, mapa de tópicos e relações interdisciplinares. Os campos científicos de um documento foram definidos como os principais campos dos seus respectivos autores. Como um dos resultados da pesquisa, a maioria dos documentos foi mapeada a pelo menos um ODS. Este padrão se repetiu quando replicamos a abordagem para outras regiões. Saúde e Bem-estar obteve a maior fração das publicações sobre a Região Metropolitana de Curitiba. O RAI aponta que frações similares são comuns em pesquisas sobre outras cidades brasileiras. Por outro lado, o RAI indica que a Região Metropolitana de Curitiba está abaixo do padrão brasileiro e internacional para os ODS: Erradicação da Pobreza e Fome Zero, embora ambos sejam de extrema relevância para o território. As análises de rede apresentam evidências empíricas de que os tópicos dos ODS estão intimamente entrelaçados, corroborando a proposição de que focar nas interações e sinergias entre os ODS seria uma abordagem mais eficiente para implementar a Agenda 2030 do que perseguir os ODS individualmente. Focar em tais interações e sinergias exigirão esforços de construções inter e transdisciplinares.
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