A Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) é um quadro clínico muito prevalente em ambiente hospitalar, caracterizada por hipoxemia grave e refratária ao uso de oxigênio, necessitando de ventilação mecânica assistida como suporte terapêutico. É uma inflamação na membrana alveolar que pode ser desencadeada por fatores pulmonares ou extrapulmonares, tendo assim, várias possíveis etiologias. A posição prona é uma estratégia terapêutica utilizada naqueles pacientes em que o tratamento inicial não está tendo resposta adequada. Por meio deste relato será analisado o caso clínico de uma gestante diagnosticada com SARA grave que foi submetida a posição prona, abordando desde o histórico clínico inicial, diagnóstico e evolução da paciente diante do uso desta terapêutica.
Objetivos: A baixa adesão medicamentosa é multifatorial e tem elevada incidência nessa faixa etária, podendo levar a descompensação de doenças e diminuição da expectativa de vida do paciente, devendo ser encontrado os fatores que causam essa má aderência e agir para que não afetem a vida do idoso. O objetivo é avaliar causas de baixa adesão medicamentosa dos idosos em uma UBS. Metodologia: 50 idosos responderam questionários de adesão medicamentosa, dependência para AIVD´s, depressão, sociodemográficos e cognitivos. Os participantes foram agrupados entre aderentes e não aderentes ao tratamento farmacológico e a incidência das variáveis foram comparadas entre os grupos. Resultado: Dos estudados, 58% tinham boa adesão e 42% eram mau aderentes ao tratamento. Foi encontrado incidência de 13,8% de déficit cognitivo nos aderentes contra 42,8% em não aderentes. Dependência para atividades instrumentais, o resultado foi de 20,7% para os aderentes contra 66,6% para os não aderentes. Depressão presente em 42,9% dos não aderentes contra 20,7% nos aderentes. Polifarmácia incidiu em 31% nos aderentes contra 57,1% nos não aderentes. Baixa escolaridade incidiu em 75,8% dos aderentes contra 85,7% dos não aderentes. Conclusão: A baixa adesão medicamentosa na UBS estudada segue na média da literatura. A tendência é aumentar a prevalência com o aumento da população idosa no Brasil. Os fatores que influenciaram na má adesão ao tratamento farmacológico foram: depressão, baixa escolaridade, dependência para AIVD´s, polifarmácia e déficit cognitivo. É necessário atenção a pacientes que possuem essas variáveis, para que sejamos capazes de superar essas adversidades e melhorar a adesão medicamentosa.
A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma doença relevante na saúde pública devido sua prevalência ascendente. Ela minimiza a atividade renal, tornando os portadores dependentes de terapias de substituição (diálise), a qual simula a atividade renal para manter a homeostase hidroeletrolítica. Apesar de fundamental para a sobrevida dos portadores, ela ocasiona alterações nutricionais que devem ser monitoradas por interfirir no prognóstico e morbimortalidade. O objetivo do trabalho foi avaliar os parâmetros bioquímicos-físicos dos pacientes-dialíticos em tratamento inicial e identificar as mudanças após 3 e 6 meses associando-os a efetividade terapêutica. Trata-se de uma análise longitudinal-descritiva, tendo como base bioquímica a albumina, ferritina, hematócrito e potássio. Para base antropométrica foi feita a média das aferições da prega cutânea tricipital (PCT) e adequação ao percentil 50. Dos 22 pacientes 68,18% são homens, a idade predominante esteve entre 60-69 anos e a doença base, a hipertensão. Com base na PCT, os pacientes estiveram em déficit grave de gordura subcutânea, enquanto que a albumina obteve melhoras gradativas, atingindo a normalidade. O hematócrito reduzido associado à ferritina aumentada, confirmou anemia inflamatória, frequente nos pacientes renais crônicos. Pacientes hipercalêmicos melhoraram gradativamente. Conclui-se, que há uma real importância do fator nutricional sobre a efetividade da terapia hemodialítica.
A transfusão sanguínea auxilia pacientes em situações de urgência médica ou doenças crônicas. Para garantir sua segurança, realiza-se análise sorológica em todos os doadores. Nesse contexto, este estudo teve por objetivo analisar as principais inaptidões sorológicas detectadas nos doadores de sangue no Hemocentro Regional de Cascavel/Paraná – Hemepar. Observou-se o perfil dos doadores inaptos e a natureza de suas inaptidões por meio da análise de dados informatizados do sistema de banco de sangue do Hemocentro, referentes ao período de janeiro a junho de 2019. O estudo ocorreu sob o parecer n. 3.783.333 do Comitê de Ética em Pesquisa e Certificado de Apresentação de Apreciação Ética: 25582919.9.0000.5219. Dentre os 8497 candidatos, 6841 doaram sangue e 249 foram inaptos. Assim, a análise demonstrou que, naquele período, 3,6% das sorologias em doadores do Hemocentro foram reagentes, o que representa uma fração importante de sangue doado desperdiçado. Testes para Hepatite B foram os mais prevalentes, com 164 reações positivas. Sífilis aparece na sequência, com 73 amostras. A quantidade de homens e mulheres inaptos foi semelhante (52,2% e 47,8%, respectivamente). Em termos de idade, o subgrupo acima de 29 anos foi o mais prevalente (188, ou 75,5%). Notavelmente, abaixo dos 18 anos não houve candidatos inaptos.
Meningoencefalite bacteriana (MEB) é uma doença de baixa incidência e de extrema importância médica, com elevada morbimortalidade se não diagnosticada e tratada precocemente. Relata-se o caso de uma paciente de 49 anos, admitida com queixas gastrointestinais, plegia de membros inferiores, parestesia de membros superiores e cefaleia. Investigações realizadas através de exames de imagem e exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) confirmaram MEB, sendo posteriormente identificado Enterococcus faecalis na cultura do LCR. O tratamento foi realizado com antibióticos sistêmicos e corticoterapia, apresentando boa resposta. O prognóstico da doença é reservado, levando geralmente a sequelas graves. A paciente do caso descrito encontra-se paraplégica, estado esse decorrente da rápida e grave evolução da doença.
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