INTRODUÇÃO:A dor lombar é responsável por grande impacto socioeconômico, sendo a condição responsável por gerar mais anos vividos com incapacidade. Quando associada a alterações discais, como a hérnia de disco, pode produzir dor radicular, que por sua vez é caracterizada pela presença de dor aguda irradiada para os membros inferiores (MMII), parestesia, queimação e perda de força muscular associada ao nervo afetado. OBJETIVO: Descrever sobre a intervenção fisioterapêutica, em paciente adulto diagnosticado com radiculopatia lombar. MÉTODOS E MATÉRIAS: Trata-se de um relato de caso aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitária Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN) com parecer consubstanciado 4.687.337. Paciente do sexo masculino, 34 anos, com ressonância magnética determinando hérnia discal no segmento L4-L5. Relata dor lombar há dez anos, com piora importante do quadro álgico nos últimos seis meses associada a irradiação para o membro inferior esquerdo (MIE). Relata ainda exacerbação dos sintomas ao permanecer sentado por tempo prolongado. Ao exame físico foi constatada preferência direcional para extensão, desvio no plano sagital, déficit na amplitude de movimento em flexão de tronco, fraqueza muscular no MIE e déficit de ativação dos estabilizadores anteriores e posteriores da lombar. O exame neurológico evidenciou hiperreflexia patelar, alteração dos miótomos L4-L5 e teste de Lasegue positivo. Foram realizados oito atendimentos, três vezes por semana com duração de 40 minutos, contemplando técnicas de terapia manual, exercícios de preferência direcional para extensão, exercícios ativos de mobilidade torácica e lombar e fortalecimento muscular dos MMII e estabilizadores da lombar. RESULTADOS: Ao final do tratamento, foi observada a redução do quadro álgico, centralização da dor, melhora da amplitude de movimento, da força muscular e da capacidade funcional. CONCLUSÃO: Concluiu-se que houve melhora dos desfechos clínicos e da funcionalidade. Portanto, a intervenção fisioterapêutica se mostrou importante na reabilitação da radiculopatia lombar.
INTRODUÇÃO:A Síndrome da Dor Femoropatelar (SDFP) é caracterizada pela presença de dor na região anterior do joelho de característica peri ou retropatelar, que se agrava durante atividades que aumentam as forças compressivas na articulação femoropatelar, em atividades que suportam peso, como a corrida, subir e descer escadas e o agachamento. Sua etiologia não está claramente definida, mas alguns fatores estão relacionados a SDFP, tais como a redução de dorsiflexão do tornozelo, aumento da adução e rotação medial do quadril e desequilíbrios musculares no quadril, joelho e flexores laterais do tronco. Apresenta maior prevalência em mulheres e indivíduos fisicamente ativos. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é descrever a cinemática do tronco e dos membros inferiores em pacientes com SDFP. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa conduzida através de busca realizada nas bases de dados PUBMED e Scielo. A pesquisa foi realizada utilizando os descritores "patellofemoral pain syndrome", "anterior knee pain" and "trunk kinematics" ou "lower limbs kinematics". A busca foi realizada em setembro de 2022. Para seleção dos artigos foram estabelecidos os critérios de inclusão: publicações realizadas nos últimos dez anos investigando as alterações biomecânicas e repercussões cinemáticas sobre o tronco e os membros inferiores de adultos com SDFP. Foram excluídos artigos que não respondiam à questão norteadora ou que não atendessem aos critérios de inclusão propostos. RESULTADOS: Trinta e um artigos preencheram os critérios de inclusão. Indivíduos com SDFP parecem apresentar alterações cinemáticas no plano frontal quando comparados a grupos controles. As mais citadas são o aumento do momento abdutor do joelho, a rotação interna e adução excessivas do quadril e a queda pélvica contralateral. Além disso, indivíduos com SDFP parecem apresentar inclinação ipsilateral do tronco maior em grande parte das angulações durante a execução de tarefas funcionais, sugerindo menor controle neuromuscular do tronco. Entretanto, os padrões de movimento citados parecem não ter relação com o grau de severidade da condição. CONCLUSÃO: Indivíduos com SDFP parecem apresentar um padrão cinemático que os diferenciam de indivíduos assintomáticos, mas essas alterações parecem não ser determinantes para piora clínica do indivíduo.
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