Objetivo: Analisar as diferentes condutas terapêuticas, relacionadas principalmente ao uso de corticosteroides, a serem tomadas diante de um paciente com síndrome HELLP. Métodos: Esta revisão bibliográfica integrativa utilizou o PubMed, o Cochrane e o Science Direct como plataformas eletrônicas de pesquisa, elegendo artigos publicados entre os anos de 2002 e 2021. Os descritores utilizados foram “HELLP syndrome”, “therapy” e “management”. Os critérios de inclusão foram artigos de ensaios clínicos, randomizados ou não randomizados, estudos de caso-controle, estudo de coorte, livre acesso, publicados em inglês, português, espanhol. Resultados: Foram selecionados 16 artigos, de um total de 1.340 artigos, incialmente, identificados. Dos artigos analisados foram descritos o uso de quatro corticosteroides distintos no manejo da síndrome HELLP, sendo os dois mais utilizados a dexametasona e a betametasona e os outros dois, menos utilizados, a prednisolona e a metilprednisolona. Considerações finais: Dentre os quatro fármacos disponíveis, sugere-se a dexametasona como a principal droga de escolha para a administração no período pós-parto, uma vez que resulta em maiores benefícios para a recuperação da gestante.
Objetivo: Analisar as características da Hemorragia digestiva (HD) alta e baixa no cenário de emergência. Revisão bibliográfica: A HD é causa frequente de hospitalização no departamento de emergência, sendo dividida pelo ligamento de Treitz. O sangramento que se origina acima do ligamento de Treitz geralmente se apresenta como hematêmese ou melena e é denominada de hemorragia digestiva alta (HDA), enquanto o sangramento que se origina abaixo mais comumente se apresenta como hematoquezia sendo chamado de hemorragia digestiva baixa (HDB). A HDA pode ser dividida em varicosa e não varicosa, sendo a varicosa resultado de hipertensão portal. A HDB pode ter causas anatômicas, vasculares, inflamatórias e neoplásicas. Considerações finais: A hemorragia digestiva é uma emergência médica que requer rápido diagnóstico e manejo adequado que possibilite a redução da morbimortalidade. Nesse sentido, num cenário de emergência, é essencial a avaliação da presença de instabilidade hemodinâmica juntamente com a sua correção através da infusão de fluídos cristalóides em quantidade adequada para corrigir a instabilidade sem descompensar possíveis comorbidades prévias. Em sequência, no caso da HDA deve-se prosseguir com a endoscopia digestiva alta e no caso da HDB com a colonoscopia.
A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença genética dominante que afeta um em 500 indivíduos. O diagnóstico é confirmado por exames de imagem através da identificação de hipertrofia parede septal do ventrículo esquerdo ≥ 15 mm. Possui uma fisiopatologia complexa que envolve a disfunção diastólica, infartos do miocárdio por aumento de demanda de oxigênio, obstrução de via de saída ventricular esquerda (VSVE) e movimento mitral sistólico anterior. O objetivo desse estudo foi analisar as principais abordagens terapêuticas disponíveis atualmente, a fim de contribuir na escolha da abordagem em pacientes com CMH. Esta revisão bibliográfica integrativa utilizou o PubMed e o Scielo como plataformas eletrônicas de pesquisa, elegendo artigos publicados entre os anos de 2010 e 2020. Foram selecionados 17 artigos, de um total de 353 artigos, incialmente, identificados. Os descritores utilizados foram “hypertrophic cardiomyopathy”, “therapeutic” e “approach”. O tratamento da CMH se resume em dois pilares: medicamentoso, como primeira linha em pacientes com sintomas de insuficiência cardíaca em virtude do gradiente de pressão intraventricular devido á obstrução do trato de saída do ventrículo esquerdo, como betabloqueadores, disopiramida e bloqueadores do canal de cálcio; cirúrgico ou invasivo percutâneo, nos portadores de gradiente pressórico de VSVE > 50 mmHg. Atualmente, existem dez técnicas de correção da CMH, sendo as três mais usadas, a ablação alcoólica septal (AAS), a ablação septal por cateter de radiofrequência (ASCR) e a miectomia septal e outras sete formadas por técnicas modernas menos invasivas e possíveis alvos moleculares. Incialmente, o tratamento deve ser orientado pelo grau de obstrução do TSVE e pelos sintomas do paciente, buscando a melhor opção para cada perfil de paciente.
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