BackgroundSpirituality may influence how patients cope with their illness.ObjectivesWe assessed whether spirituality may influence adherence to management of outpatients with heart failure.MethodsCross sectional study enrolling consecutive ambulatory heart failure patients in whom adherence to multidisciplinary treatment was evaluated. Patients were assessed for quality of life, depression, religiosity and spirituality utilizing validated questionnaires. Correlations between adherence and psychosocial variables of interest were obtained. Logistic regression models explored independent predictors of adherence.ResultsOne hundred and thirty patients (age 60 ± 13 years; 67% male) were interviewed. Adequate adherence score was observed in 38.5% of the patients. Neither depression nor religiosity was correlated to adherence, when assessed separately. Interestingly, spirituality, when assessed by both total score sum (r = 0.26; p = 0.003) and by all specific domains, was positively correlated to adherence. Finally, the combination of spirituality, religiosity and personal beliefs was an independent predictor of adherence when adjusted for demographics, clinical characteristics and psychosocial instruments.ConclusionSpirituality, religiosity and personal beliefs were the only variables consistently associated with compliance to medication in a cohort of outpatients with heart failure. Our data suggest that adequately addressing these aspects on patient’s care may lead to an improvement in adherence patterns in the complex heart failure management.
Resilience is the ability to recover or cope with adverse situations. Spiritual and religious beliefs may be associated with important “resilience resources.” To investigate whether there is a relationship between spirituality/religiosity (S/R) and resilience. This is a systematic review (observational studies) with meta-analysis following the PRISMA guidelines. From a total of 2468 articles, 34 observational studies were included. We identified a moderate positive correlation between S/R and resilience ( r = 0.40 (95% CI, 0.32–0.48], p < 0.01). When only high-quality articles were included, the results were maintained. Conclusion: A moderate positive correlation was found between S/R and resilience.
Introdução: A atenção domiciliar (AD) caracteriza-se por práticas de cuidado que realizam abordagem integral do paciente em seu contexto familiar, socioeconômico e cultural. Religiosidade e espiritualidade atuam como mecanismos de fortalecimento da resiliência. Objetivo: Avaliar a relação entre religiosidade e espiritualidade com resiliência em pacientes em AD de Unidades de Saúde de Atenção Primária à Saúde (US-APS) de Porto Alegre (RS), Brasil. Métodos: estudo quantitativo transversal e descritivo, incluindo 44 adultos de quatro US-APS em AD por condições crônicas e problemas de saúde controlados/compensados com alguma dependência para atividades da vida diária. Foram utilizadas escalas de religiosidade (DUREL), espiritualidade (ARES), resiliência (RS-14), funcionalidade (Katz), sintomas depressivos (PHQ-2), suporte social (mMOS-SS), classificação econômica (ABEP 2016) e grau de severidade das condições clínicas (CIRS-G). Resultados: Pacientes avaliados são majoritariamente de sexo feminino (72,7 %), idosas (média 74 anos), viúvas, brancas, de baixo estrato socioeconômico, baixa escolaridade, aposentadas, com tempo médio de 7,5 anos de restrição domiciliar e grau moderado de resiliência. Os entrevistados apresentam altos índices de religiosidade e espiritualidade, sendo que 90,9% apresentam alta religiosidade intrínseca e 79,6% realizam práticas religiosas privadas uma ou mais vezes ao dia. A maioria (88,6%) considera importante que sua religiosidade e espiritualidade seja abordada em seus atendimentos de saúde, mas somente 20,5% já foram questionados sobre tal temática. Resiliência associou-se à maior espiritualidade (B=0,44; p=0,02), controlando-se este efeito para suporte social e sintomas depressivos; e à maior idade (B=0,18; p=0,02). Conclusão: O estudo corrobora a relevância da dimensão de religiosidade e espiritualidade e indica seu papel na promoção de resiliência nesta população em AD. Recomenda-se a abordagem da religiosidade e espiritualidade com esses indivíduos, fortalecendo o cuidado integral preconizado pela APS.
Introdução: As mortes atribuíveis à poluição do ar em longo prazo chegam a 9 milhões ao ano, concentrando-se principalmente em países de baixa e média renda como o Brasil. Classifica-se a poluição do ar em: domiciliar (indoor) ou ambiente (outdoor). A inalação de poluentes está relacionada com o aumento da incidência e desenvolvimento de condições clínicas, como doenças cardiovasculares, respiratórias e outras, que fazem parte da prática da medicina de família e comunidade. Objetivo: Verificar as evidências clínicas para a abordagem da poluição do ar relacionada à saúde humana no contexto da prática na Atenção Primária à Saúde. Métodos: Revisão de escopo do papel clínico da medicina de família e comunidade em relação à poluição do ar e saúde, voltada para questões clínicas associadas com a poluição do ar. Incluíram-se 35 artigos nesta revisão. Recomendações clínicas: Em nível individual, destacam-se a redução do uso de fogões a lenha, o uso de estratégias de proteção de fontes poluidoras (como queimadas, vias de trânsito e indústria), a filtragem do ar, o estímulo ao transporte ativo, a cessação do tabagismo. Essas recomendações devem ser complementares às políticas governamentais relacionadas à poluição do ar. Propõem-se perguntas para a entrevista clínica. Exploram-se recomendações específicas sobre uso de máscaras, atividade física e COVID-19. Sugerem-se temas de pesquisa que podem ser realizadas na Atenção Primária à Saúde e o papel da medicina de família e comunidade nesse contexto. Considerações: A inclusão na classificação internacional de atenção primária e no Código internacional de Doenças poderia melhorar a notificação e os estudos epidemiológicos sobre o assunto.
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