Objetivo: construir e validar tecnologia educacional sobre consumo de álcool para universitários.Método: estudo metodológico, desenvolvido entre junho de 2015 e julho de 2019, em universidade pública do Amazonas, Brasil. Foram realizadas três etapas: construção, validação de conteúdo e validação de aparência. A validação de conteúdo foi realizada em duas fases com 15 profissionais, e a validação de aparência em uma única fase com 91 acadêmicos de quatro cursos da universidade.Resultados: a tecnologia educacional foi nomeada Consumo de Álcool entre Universitários e está disponível no formato de manual impresso e e-book. Apresentou Índice de Validade de Conteúdo de 0,62 na primeira fase e 0,95 na segunda. Quanto à aparência, obteve Índice de Validade Semântica de 0,89.Considerações finais: o manual mostrou-se válido para utilização entre universitários, e pode contribuir com intervenções educativas nesse âmbito em instituições de ensino superior.
Estudar Medicina acompanha cobranças pessoais e sociais, pois é uma profissão de grande responsabilidade. O curso possui carga horária elevada e exige dedicação, esforço e sacrifício de seus alunos, que muitas vezes precisam abdicar de atividades de lazer e criar novos hábitos de estudo. Portanto, objetiva-se descrever os problemas físicos, psicológicos e sociais identificados como causados pela vida acadêmica como estudante de Medicina. A pesquisa foi realizada com 36 estudantes de todos os períodos do curso, selecionados de forma aleatória. Utilizou-se o Protocolo de Avaliação dos Riscos Psicossociais no Trabalho – PROART, além de entrevista semiestruturada. Os resultados evidenciaram sintomas psicológicos, como mau-humor e vontade de ficar sozinho, e sintomas físicos, como dor de cabeça e nas costas. Além disso, os acadêmicos afirmaram haver necessidade de mudança na grade curricular e demonstraram sofrerem com a falta de tempo e a ansiedade frente às pressões cotidianas. Conclui-se que o curso de Medicina, com sua carga horária extenuante e por exigir dedicação em tempo integral, pode expor os alunos a situações exaustivas e de sofrimento, mostrando a importância de refletir sobre a forma que eles lidam com sua formação e pensar em estratégias para atenuar as vivências que podem levar ao sofrimento.
A pandemia suscitou a exploração de novos recursos para apoiar os pacientes de forma mais segura, entre eles, a telemedicina. Isso permitiu a oferta de atenção em saúde a pacientes com doenças crônicas virtualmente para não sobrecarregar sistemas de saúde. Objetivo: Revisar artigos científicos sobre acompanhamento de pacientes com diabetes por meio da telemedicina.Metodologia: Foram utilizados artigos das plataformas PUBMED e SciELO, publicados em 2019 e 2021, seguindo critérios pré-estabelecidos de inclusão e exclusão. Fundamentação teórica:Grande parte dos pacientes que já tinham acompanhamento pessoalmente pré-pandemia com DM tipo 1 e tipo 2 aderiram ao acompanhamento por telemedicina, predominantemente mulheres (68%), sendo que os grupos com apoio de equipe multidisciplinar tiveram maior aproveitamento e controle metabólico. Considerações finais: A melhoria e a adoção desse recurso tecnológico poderiam facilitar o acompanhamento de pacientes crônicos.
A constante evolução da pesquisa na área da saúde está refletida nos avanços das ciências médicas, em que o diagnóstico, o conhecimento sobre antigas e novas doenças e até mesmo a nossa própria atuação e vivências como profissionais estão em permanente status de atualização.O presente livro contém 23 capítulos elaborados por autores pesquisadores da área das ciências médicas e áreas afins. Estando as nossas vidas tão marcadas pela pandemia (ainda em curso) da covid-19 e sendo este livro uma obra que trata sobre saúde, vida e doença, o tema covid-19 corresponde, oportunamente, ao maior número de capítulos.Acredito que esta obra multidisciplinar representa uma importante contribuição para as ciências médicas, especialmente como fonte de revisão e atualização para nós, acadêmicos e profissionais da área.Em nossos livros selecionamos um dos capítulos para premiação como forma de incentivo para os autores, e entre os excelentes trabalhos selecionados para compor este livro, o premiado foi o capítulo 17, intitulado "MÉTODOS LABORATORIAIS UTILIZADOS PARA O DIAGNÓS-TICO DAS LEUCEMIAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA".
A gravidez na adolescência pode ser considerada de risco e é um problema de saúde pública, sendo determinante para o aumento da morbimortalidade materna e neonatal e para o desenvolvimento de problemas psicossociais. Objetivo: Discorrer sobre as intercorrências obstétricas mais comuns em mulheres adolescentes. Metodologia: Trata-se de um artigo de revisão narrativa da literatura, que utilizou como fonte para a pesquisa bibliográfica as bases de dados eletrônicas SciELO e PubMed. Realizou-se a seleção de artigos publicados em português, no período de 2010 a 2021, utilizando como descritores "gravidez na adolescência" e "complicações na gravidez".Fundamentação teórica: Entre as intercorrências obstétricas comuns na gestação na adolescência, destacam-se as doenças hipertensivas da gestação, síndromes hemorrágicas, infecção urinária, abortos, baixo peso ao nascer e prematuridade. Considerações finais: Com a realização do pré-natal adequado, por uma equipe multidisciplinar, tais complicações obstétricas podem ser prevenidas. PALAVRAS-CHAVE: Mulheres adolescentes. Complicações gestacionais. Mortalidade materna. ÁREA TEMÁTICA: Outros. INTRODUÇÃO No Brasil, para fins jurídicos, é considerado adolescente a pessoa de 12 a 18 anos, segundo o artigo 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8069, de 1990. Já para o Ministério da Saúde, a adolescência compreende a faixa etária entre 10 e 24 anos e para a Organização Mundial da Saúde é a fase entre 10 e 19 anos (EISENSTEIN, 2005). Independente do período cronológico exato, é na fase da adolescência que a pessoa passa pelas maiores transformações anatômicas, fisiológicas, mentais e sociais, sendo um período que agrega inúmeros aprendizados, muito crescimento e desenvolvimento pessoal (MARTINS et al, 2011;OYAMADA et al, 2014).Segundo Dias e Teixeira (2010), a gestação na adolescência se tornou um fenômeno evidente com o aumento da proporção de nascimentos de filhos de mulheres com idade inferior a 20 anos.Pelo fato de as adolescentes ainda apresentarem imaturidades físicas e psicológicas e estarem em maior vulnerabilidade social, a gravidez nesta fase passou a ser considerada de risco e um problema
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.