RESUMO Esta pesquisa apresenta o diagnóstico situacional das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde do estado do Maranhão. Foi realizado um estudo descritivo, com dados primários dos 217 municípios do estado, através de um formulário enviado a todos os secretários municipais de saúde, no período de abril a julho de 2019. A taxa de resposta foi de 100%, indicando que 25,4% dos municípios ofertam Práticas Integrativas e Complementares. Fitoterapia e massoterapia são as mais ofertadas, estando presentes em 49,1% e 29,1% dos municípios, respectivamente. Os fisioterapeutas são os profissionais que mais executam as Práticas Integrativas e Complementares (54,5% dos municípios). Em 49,1% dos municípios, essas práticas são ofertadas pela Estratégia Saúde da Família, e em 47,3%, pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família. No que diz respeito aos instrumentos de gestão, organização e legislação específica, observou-se que nenhum município do estado possui legislação específica para as práticas e 14,5% dos municípios preveem alguma estrutura organizacional específica para geri-las. A oferta destas práticas no Maranhão ainda é um desafio, mesmo com as orientações da Organização Mundial de Saúde e a instituição da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde.
Objetivo: Identificar diante da atuação da enfermagem, os desafios na prevenção da Hipertensão Arterial na Atenção Primária de Saúde Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo, com abordagem qualitativa realizado com os enfermeiros das unidades básicas de saúde selecionadas. Foi utilizado um questionário com perguntas referentes a temática. Resultados: Identificou-se os principais desafios da enfermagem diante da prevenção da hipertensão que são: conscientizar a população a manter hábitos de vida saudável; dificuldade em atingir toda a população com educação em saúde, assim como, dificuldade em trazer a população à UBS. Dentre os fatores que contribuem para a dificuldade de prevenir a hipertensão encontrou-se: obesidade, alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, fatores genéticos, fatores socioeconômicos. Conclusão: Nota-se que a enfermagem possui conhecimentos suficientes para orientar os pacientes a realizarem a prevenção da hipertensão. Porém, a população apresenta bastante resistência em seguir as orientações de enfermagem, pois mesmo possuindo consciência sobre os hábitos inadequados, sentem-se desmotivados às mudanças, em virtude da cronicidade da doença.
Depois das grades e apesar delas: saúde como caminho de liberdade para mulheres em cumprimento de pena semiprivativa de liberdade na unidade prisional semiaberto de Manaus.
Objetivo: Analisar as práticas de autocuidado dos portadores de diabetes tipo II e as contribuições da teoria de Dorothea Orem. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde de um município do estado do Maranhão. Na qual foram realizadas entrevistas semiestruturadas acerca das dimensões do autocuidado como alimentação, atividade física, monitorização da glicemia e o cuidado com os pés com 60 portadores de diabetes mellitus tipo II, no período de dezembro de 2019. Os dados obtidos foram analisados através do epi info versão 7.2. Resultados: A população predominante foi do sexo feminino (73,33%), com idade superior a 60 anos (41,67%). 53,33% referiram não conhecer as práticas de autocuidado. No qual possuem baixa adesão no quesito de atividade física, cuidados com os pés, monitorização glicêmica e consultas diárias. Porém apresentando bons resultados quanto alimentação saudável e não ser tabagista. Conclusão: Foi constatado conhecimento ineficaz dos portadores em relação às atividades de autocuidado, baixa adesão no que se refere à prática de atividade física, cuidado com os pés, monitorização glicêmica e consultas diárias. Porém, quanto a uma alimentação saudável e a não serem tabagistas, apresentaram resultados satisfatórios.
Objetivo: caracterizar e comparar as hospitalizações por COVID-19 no Maranhão, segundo a situação vacinal contra a doença. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva, baseado em dados secundários. Resultados: No ano de 2021 foram registrados 13.257 indivíduos hospitalizados com COVID-19, dos quais 6.425 (48,46%) evoluíram para alta após internação não grave, 1.573 (11,87%) evoluíram para alta com internação grave e 5.259 (39,67%) evoluíram para óbito. Em todos os três desfechos da evolução das internações, o número de indivíduos não vacinados é bem superior quando comparados aos vacinados. Conclusão: Nossos resultados reforçam o importante papel da vacinação na redução da gravidade das internações por COVID-19. Com a imunização da população do estado, poucos indivíduos internados e que estavam imunizados evoluíram para alta grave e óbito.
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