A artrite reumatoide é uma patologia autoimune relacionada a produção excessiva de citocinas inflamatórias, fator de necrose tumoral (TNF) e células T reativas, cursando com destruição articular progressiva, sinovite inflamatória crônica e manifestações em múltiplos órgãos. O tratamento evolucionário da patologia se resumia em drogas com ação anti-inflamatória e drogas antirreumáticas modificadoras de doença sistêmica biológica, as quais atuavam nos alvos de interleucinas inflamatórias e fatores de necrose tumorais (TNF). Apesar de uma boa remissão inicial, não eram totalmente eficazes e apresentavam vários efeitos colaterais. Com o advento do estudo sobre o genoma humano foi possível a identificação de quinases de sinalização, as quais fazem parte as Janus quinases (JAK), as mesmas desempenham a função de ativar as STAT´s e, consequentemente, seu transporte até o núcleo celular e a transdução de novos genes dependentes que influenciarão na fisiopatologia da AR. Medicamentos são estudados para inativação da ação das JAK´s, com o sucesso do Tofacitinibe, seletivo para JAK1 e JAK3, e com maior tolerabilidade e eficácia em comparação com os MMCD´s biológicos e Metotrexato. Fazem parte dessa nova classe as medicações Baricitinibe e Upadacitinibe. Esse estudo objetiva a análise comparativa entre medicamentos utilizados anteriormente para artrite reumatoide e os Inibidores de Janus Kinases. Iniciando uma breve exploração entre os principais fármacos que compõem a família dos Inibidores de Janus Kinases e a importância da nova possibilidade terapêutica para artrite reumatoide em comparação com as medicações anteriores, analisando a redução da morbidade e mortalidade dos pacientes acometidos. A presente revisão tratará de uma revisão narrativa da literatura a respeito da Artrite reumatoide, abrangendo seu quadro clínico, epidemiologia, bem como a diferença entre os tratamentos anteriormente empregados e o uso dos inibidores de Janus Kinases.
O uso de dióxido de carbono em procedimentos endovasculares é uma opção viável aos contrastes derivados do iodo, uma vez que o CO2 é subproduto de processos fisiológicos do corpo humano, reduzindo assim a preocupação com processos alérgicos e possíveis complicações renais induzidas por contraste, proporcionando uma alternativa para pacientes que possuam funções renais reduzidas e que possuam doença renal crônica. Ao revisar o uso de gás carbônico como alternativa para a prevenção de nefropatias induzidas por contraste iodado, notou-se a eficácia do CO2 em distintas possibilidades, como a identificação de sangramentos ativos na angiografia, diagnóstico e manejo endovasculares da doença arterial renal oclusiva, implante de filtro em veia cava inferior. Outra vantagem foi a menor ocorrência de isquemia medular renal e a menor incidência de nefropatias induzidas por contraste quando comparado ao contraste iodado. Atualmente, o melhor padrão de obtenção das imagens usando esse meio de contraste é por meio do uso da subtração digital de imagens. Essa técnica proporcionou uma alternativa viável e segura para aqueles pacientes que possuem contraindicações ao uso do contraste iodado. O CO2 é seguro e eficaz apesar de sua administração mais complexa que os contrastes tradicionalmente usados na obtenção de imagens endovasculares. Entretanto, tendo em vista suas limitações e contraindicações, não deve ser manejado em regiões supradiafragmáticas, devido a ocorrência de ateroembolismo aéreo e fenômeno de vapor lock, uma obstrução que ocorre devido ao alto influxo de gás carbônico no vaso, corroborando a importância de um protocolo restrito e uma técnica apurada para realizar essa técnica de visualização.
Com o surgimento da multirresistência bacteriana aos antibióticos, imperou-se no meio científico a necessidade de se encontrar alternativas terapêuticas, entre as quais se destaca a fagoterapia. Em comparação aos antibióticos, tal tratamento possui características ímpares, como a alta especificidade para seus hospedeiros, o menor impacto ambiental e o fato de os fagos co-evoluírem com as bactérias, exercendo uma pressão evolutiva para superar eventuais resistências adquiridas. Para que o vírus seja capaz de infectar, a adsorção, a entrada do material genético viral na célula, a replicação do DNA, a transcrição, a tradução, a montagem das partículas virais e a lise celular são essenciais. Além do tratamento de infecções, há outras possíveis aplicações, como no setor agroalimentar e, também, como meio para restaurar a sensibilidade de determinados patógenos aos antibióticos tradicionais. Ademais, foi demonstrada a eficácia dos fagos em distintas vias de administração, com maior destaque para a via parenteral. Todavia, há limitações logísticas importantes, como a dificuldade de se personalizar os coquetéis fágicos para cada infecção, processo caro e demorado. Dessas considerações, o presente estudo visa analisar a eficácia da fagoterapia em infecções por bactérias multirresistentes e suas aplicações. Para isso, realizar-se-á uma revisão narrativa da literatura a respeito do tema.
Introdução: No âmbito da cirurgia cardiovascular, existem algumas técnicas cirúrgicas para a abordagem de doenças que acometam a aorta torácica. Dentre elas, temos a técnica de Frozen Elephant Trunk (FET), que facilita o reparo dessas patologias em uma única etapa cirúrgica. Objetivos: Esta revisão tem por objetivo mostrar as indicações, aspectos gerais desta técnica e suas principais complicações. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, onde foram pesquisados artigos sobre a técnica FET. Os dados foram extraídos seguindo critérios de inclusão e exclusão, os quais se direcionavam apenas para a aorta torácica e aspectos da FET. Resultados: Dentre as 40 referencias selecionadas, foram identificados 4 estudos mais relevantes sobre o tema, dentre eles 3 metanálises e uma revisão sistemática. Foi identificado um índice de mortalidade que varia de 8.3% a 10.2%, lesão medular que corresponde de 4.1% a 5.1%, acidente vascular encefálico (AVE) de 4.9% a 7.6% e insuficiência renal aguda (IRA) de 9% a 15.5%, respectivamente. Conclusão: Conclui-se que de acordo com os resultados analisados nesta revisão, a cirurgia das patologias da aorta torácica que são abordadas pela técnica FET, representam um risco de complicações considerável, incluído o de mortalidade. Viu-se a necessidade de estudos mais robustos sobre o tema.
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