Introdução: A doença calculosa biliar pode ter como rara complicação a formação de fístula entre a vesícula biliar (VB) e o intestino, com migração de cálculo biliar para a luz intestinal sendo responsável por entre 1 a 4% dos quadros de abdome agudo obstrutivo. Relato de caso: Apresentamos uma paciente portadora de colelitíase, cuja VB fístulizou-se com o duodeno, gerando um abdome agudo obstrutivo devido cálculo biliar impactado no intestino delgado, a aproximadamente 15cm da válvula ileocecal (VIC). Submetida à laparotomia exporadora com enterotomia do segmento e retirado o cálculo. Discussão: Apesar de íleo biliar configurar uma condição rara, seu diagnóstico e tratamento precoces são imprescindíveis para que haja menor morbidade e mortalidade nesses pacientes os quais são idosos em sua maioria.
Traumas vasculares ocorrem, geralmente, em cerca de 0,7 a 2,0% dos casos de traumas gerais. Dentre as estratégias para reparo vascular, o uso dos shunts vasculares temporários (SVT) deve ser ressaltado, repercutindo positivamente sobre as menores taxas de amputação e na maior sobrevida do paciente. Ademais, esses dispositivos podem ser usados não apenas nas clássicas cirurgias de controle de danos, mas, também, representam recursos valiosos à manutenção da perfusão de órgãos vitais e extremidades enquanto se realizam intervenções em lesões de maior gravidade, sendo, no mesmo tempo cirúrgico, substituídos pela correção definitiva. Avaliar as situações em que a utilização dos SVT possa ser benéfica corrobora para o adequado gerenciamento do quadro clínico da vítima e, na ausência da equipe de cirurgia vascular, proceder a sua realização pode se tornar função do cirurgião geral.
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