O Ministério da Educação do Brasil avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica através do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o qual é tambémm usado para a entrada dos estudantes no ensino superior. Com a pandemia da COVID-19, muitas escolas tiveram que pausar as aulas ou manter o ensino de forma remota, o que afetou o processo de ensino e aprendizagem. Este artigo objetiva identificar se a pandemia impactou o ENEM, utilizando os microdados do ENEM de 2019, ano anterior ao início da pandemia, e do ENEM de 2020, primeiro ano da pandemia. O estudo realiza uma análise exploratória baseada em mineração de dados para comparar os dados dos dois anos. Os resultados apontam para uma melhoria nas notas médias gerais e aumento da disparidade de notas entre os candidatos de maior e menor renda.
No Brasil, o principal exame de avaliação do desempenho educacional do ensino básico é o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o qual é também usado para entrada de estudantes no ensino superior. No ano de 2020, com a chegada do vírus da COVID-19, as instituições de nível básico precisaram alterar seu modelo educacional com ensino presencial para o uso de metodologias de ensino remoto. Este trabalho objetiva identificar os principais impactos causados pela pandemia no ENEM nos estados do Ceará, Maranhão e Piauí, no seu primeiro ano. Para isso, é realizado uma análise exploratória de dados do ENEM de 2019, ano anterior ao início da pandemia, e do ENEM de 2020, primeiro ano da pandemia. Os resultados mostram uma melhora no desempenho geral dos estados, um aumento no número de inscritos que não compareceram à prova, e um crescimento da desigualdade entre os participantes provenientes de instituições públicas e privadas.
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