Apesar do crescente interesse pelo empreendedorismo, existe uma lacuna no que se refere à existência de análises de sua relação com o crescimento econômico e com a competitividade. O objetivo deste estudo é analisar a taxa de empreendedorismo total, medida pelo GEM, avaliando-se quais as variáveis que possuem maior relevância na explicação do empreendedorismo. A pesquisa investigou, em caráter exploratório, a influência da renda per capita e de variáveis macroeconômicas e microeconômicas definidas no Global Competitiveness Index [GCI] na Taxa de Empreendedorismo Total dos países pesquisados pelo GEM. Para atingir tal fim, essa pesquisa utilizou uma amostra de 64 países, com dados transversais referentes ao ano de 2007; foram construídos dois modelos econométricos, utilizando-se, na estimativa das equações, o Método de Mínimos Quadrados. Os resultados encontrados indicam que a relação entre empreendedorismo e níveis de renda segue o padrão da curva U. Por outro lado, embora vários autores identifiquem que fatores de competitividade são importantes para o desenvolvimento do empreendedorismo, a pesquisa não chegou à mesma conclusão. O estudo aponta que esses aspectos parecem atuar em direção contrária à promoção do empreendedorismo nos países menos ricos, e de maneira insignificante nos países mais ricos.
Editor responsável pela submissão:Salomão Alencar de Farias. Artigo analisado via processo de revisão duplo cego (Double-blind).
Resumo:A atenção despertada em todo o mundo para o empreendedorismo aponta os resultados positivos que a formação de ações empreendedoras em vários segmentos da sociedade tem alcançado. Assim, o objetivo geral do estudo é identificar a influência dos antecedentes pessoais, das competências empresarias e do ambiente institucional na intenção empreendedora dos discentes em uma instituição de Ensino Superior. Para isto, buscou-se analisar a intenção empreendedora em uma amostra de 109 discentes em um centro federal de ensino. A metodologia utilizada é a quantitativa foi baseada nas técnicas de Análise Fatorial e na Regressão Logística. A análise dos dados registrou um aumento da intenção para empreender por busca de independência e autoeficácia empreendedora. Por fim, o objetivo foi alcançado em decorrência das análises realizadas e reforçado por meio da validação de 83% na regressão logística, indicando que é considerado adequado para a realização de predições futuras. Palavras-chave: Intenção Empreendedora; Ensino Superior; Análise Fatorial; Regressão Logística. INFLUENCE OF ENTREPRENEURIAL INTENT OF STUDENTS IN AN INSTITUTE OF HIGHER EDUCATIONAbstract: The attention aroused worldwide for entrepreneurship indicates the positive results that the formation of entrepreneurial activities in various segments of society has reached. In this line, the objective of this study is to identify the influence of personal background, entrepreneurial skills and the institutional environment on entrepreneurial intention of students in a higher education institution. It was analyzed the entrepreneurial intention in a sample of 109 students in a federal education center. The methodology used is quantitative and it was based on Factor Analysis 1
This paper is intended to contribute to the knowledge about the patterns of innovations in different economic sectors. Hence, the general objective is to assess the differences in rates, directions, sources and efforts of innovations between low-tech and high-tech industries in Brazil. The analysis is based on the database of a survey on innovation (PINTEC) conducted by IBGE. The sample includes 8,578 innovative Brazilian companies surveyed from selected low-tech industries (food and textiles manufactures) and high-tech industries (vehicles and electronics industries). Descriptive and factorial correspondence analysis were used to identify the variables regarding rates, directions, sources and efforts of innovation that discriminate the low-tech industries of hightech. The results confirm that low-tech industries differ from high tech ones in all pattern of innovations dimensions analyzed. Hence, low tech industries, compared to high-tech ones, are less innovative, innovate more in process, have fewer people dedicated to R&D, present suppliers as the most significant source of information and is a larger user of Government funding for the purchase of machinery and equipment. On the other hand, the high-tech industries are more innovative, innovate more in products, have more people dedicated to R&D, search for information of other groups of companies, customers and competitors, and their larger use of public financing is for investing in R&D.
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