RESUMOO consumo de frutas e hortaliças vem crescendo nos últimos anos. A população tem buscado cada vez mais produtos de qualidade confiável, principalmente entre os denominados in natura. Para se adaptar a essas novas necessidades, torna-se necessária a adoção das Boas Práticas Agrícolas (BPA) por parte de produtores e agricultores familiares. Entretanto, nem todos adotam de fato as BPA. Sendo assim, para verificar se produtos comercializados em supermercados na cidade de Manaus estão de acordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente, este estudo objetivou verificar contaminações microbiológicas por bactérias do grupo coliforme em hortaliças coentro e cebolinha vendidos nestes estabelecimentos. Amostras coletadas em cinco supermercados foram avaliadas pelo método do Número Mais Provável (NMP), em tubos múltiplos. O material foi submetido a cultivo utilizando caldo lactosado -CL, caldo bile verde brilhante -VB 2%, e caldo EC. Os resultados alcançados demonstraram a presença de coliformes totais e termotolerantes em todas as amostras, com presença evidente de Escherichia coli nas duas hortaliças e de Salmonella sp. em algumas amostras de coentro. O produto oferecido nos diferentes estabelecimentos foi considerado inadequado para o consumo.
A elaboração da farinha de pescado do tipo “piracuí” a partir do jaraqui (Semaprochilodous taeniurus) que é um peixe culturalmente consumido na região Amazônica e possui um preço acessível. O peixe foi cozido nas temperaturas de 80 e 90°C e farinha com secagem a 50°C. Foram utilizados 10kg de jaraqui e com o processamento resultou em 6,746 kg de resíduo, que corresponde a 67,46%. Após o processo de obtenção da farinha de pescado tipo piracuí (cozida) o peso obtido foi de 1,126 kg, correspondendo a 11,26% da massa inicial do pescado. O baixo rendimento encontrado para o processo de obtenção da farinha de pescado tipo piracuí a partir de jaraqui cozido pode estar relacionada ao elevado teor de umidade. O piracuí apresenta pontos positivos quando comparado com o concentrado proteico de peixe tradicional, o que valoriza seu emprego local e alternativo em dietas especiais e em programas de suplementação alimentar. Com isso o objetivo do estudo é elaborar um concentrado proteico de pescado e calcular o rendimento do produto final.
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