A incidência de câncer em todo o Brasil expressa o quadro sanitário no qual se encontra o país, o que requer um sistema um sistema de saúde capaz de interferir positivamente em tais situações. Foram analisadas as taxas de incidência de câncer de pulmão, traqueia, brônquios, esófago, estômago, cólon, reto, anus, próstata, lábio, cavidade oral, melanoma maligno da pele e outras neoplasias malignas de pele verificando a tendência nas regiões brasileiras, e a relação com as políticas públicas existentes neste período. Estudo transversal retrospectivo com dados obtidos no DATASUS e do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Observa-se diferentes padrões de incidência dos principais tipos de cânceres entre as regiões brasileiras, com as maiores taxas para o câncer de próstata, de mama, de pele e cólon, reto e ânus, que permaneceram em ascensão no período analisado. O câncer de pulmão, brônquio e traqueia tem apresentado tendência de estabilidade e no de estômago, houve redução para o sexo masculino na região sudeste. Assim, são reconhecidos limites no processo de controle do câncer, mas também êxitos, o que condiz com bons resultados das políticas de saúde implementadas, em especial, as relacionadas às ações da atenção básica.