O presente trabalho tem por objetivo compreender o comportamento e a influência do albedo e da temperatura de superfície no balanço de radiação, considerando diferentes usos e coberturas da terra em áreas de Cerrado no Norte de Minas Gerais. Para realização da pesquisa, foram utilizados produtos orbitais do satélite Landsat8 (OLI/TIRS), para órbita/ponto 219/070. Para a mensuração dos componentes do balanço de radiação, utilizou-se o algoritmo SEBAL adaptado para o satélite Landsat8. No que toca aos resultados, observou-se influência do albedo e da temperatura de superfície no balanço de radiação, sobretudo considerando a sazonalidade climática imposta na área de estudo. Do ponto de vista operacional, o presente trabalho foi realizado com dados de fácil acesso e manipulação, sendo atrativos para novos estudos no âmbito da ciência geográfica. Quanto à validação científica dos dados, é importante destacar que eles se mostraram consistentes, com pequenas diferenças (somente com valores destoantes para dois produtos) ao comparar com os dados de referência em superfície, neste caso, os dados do INMET.
O mapeamento em escala temporal dos sistemas de usos da Terra inseridos em uma bacia hidrográfica tende a ser de suma importância para gestão da mesma. Consequentemente essas informações poderão auxiliar na análise da transformação ambiental. Diante disso, este trabalho de objetivou em analisar a evolução espacial e geográfica do uso e cobertura da Terra na bacia hidrográfica do Rio Jatobá, dentro de um período de 31 anos, sendo entre 1985 e 2016. As técnicas utilizadas foram de suma importância para obtenção dos resultados acerca da bacia do Rio Jatobá. Foram utilizadas as técnicas sensoriamento remoto e Processamento Digital de Imagens - PDI para aquisição e processamento dos produtos orbitais (satélites Landsat5 TM e Landsat 8 OLI). Assim, a presente pesquisa chama atenção para os efeitos da mudança da vegetação natural para outros usos da terra, a concentração do desmatamento em áreas de fragilidade ambiental.
A vegetação natural às margens dos cursos d'água são essenciais para manutenção da qualidade da água, microclima e biota nas proximidades desses cursos, logo, são ambientes protegidos pela legislação. O objetivo do trabalho foi analisar o uso e cobertura da terra às margens dos corpos hídricos da Bacia do Rio Vieira, no ano de 2016. Esse estudo se justifica pelo fato da área de estudo ter passado por diversos processos de mudança no uso e cobertura da terra. Foram utilizadas técnicas de sensoriamento remoto. Os maiores valores de NDVI e SVAI foram encontrados para áreas de vegetação natural e os menores para ambientes antrópicos. No período de estudo, a vegetação natural representava ~54%, enquanto os usos antrópicos compreenderam a ~46%. Chama-se atenção para as áreas antrópicas pois as margens fluviais são protegidas, e esse percentual é alto. Esse estudo é fundamental para gestão dos recursos hídricos e uso da terra na bacia do Rio Vieira. Palavras-chave: Uso da terra; Sensoriamento remoto; Cerrado; Bacia do Rio Vieira.
Este trabalho objetiva compreender o comportamento do fluxo de calor no solo e da temperatura de superfície em diferentes usos e ocupações no perímetro urbano do município de Montes Claros (Minas Gerais) através de técnicas de sensoriamento remoto. A escolha desta área de estudo se deu devido ao crescimento populacional exercido sobre Montes Claros, e, em função deste crescimento, a demanda por construções habitacionais e suprimentos alimentícios industrializados aumentam gradativamente; assim, entender o comportamento das variáveis apresentadas é de suma importância. Os resultados expostos nesta pesquisa mostraram-se pertinentes aos estudos sobre a dinâmica das ocupações do uso do solo urbano para com as variáveis do balanço de energia. O fluxo de calor no solo teve os menores valores para áreas com cobertura vegetal bem definida, assim como áreas de Cerrado e Floresta Tropical Caducifólia, com comportamento reverso às áreas de natureza antrópica, entretanto, salienta-se o elevado valor de fluxo de calor no solo para corpos hídricos, justificado pela fundamentação de quantidade de energia utilizada para aquecimento dos corpos hídricos e pelas literaturas analisadas. As médias termais aqui analisadas seguiram o comportamento do fluxo de calor no solo em relação às áreas de vegetação nativa, com menores valores e maiores valores para áreas antropogênicas dentro do perímetro urbano de Montes Claros.
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